terça-feira, 29 de junho de 2010

Parte II - Capítulo 8: Espanha x Portugal - Tragédia Ibérica

Espanah x Portugal. Clássico de Península Ibérica que tem mais registros históricos, dos tempos das Grandes Navegações, do que no futebol. Também na História são ambos mais vitoriosos que no futebol, ao menos no ponto de vista dos próprios. No futebol, os dois devem. Nem por isso esperava-se menos que um jogão, e também vitória espanhola.

Com cinco minutos, a promessa parecia se concretizar. Torres e Villa, por duas vezes, quase marcam. Eduardo salva os lusos. Aos poucos o jogo parece entrar no clima da Paraguai e Japão, fica chato e monótono.

Isto faz o rabiscador pesquisar o que poderia fazer de hoje um dia tão cabuloso. E lá foi ele para o horáculos dos tempos modernos, vulgo Google. Hoje, dia 29 de junho, reserva alguns acontecimentos interessantes, e até negativos.

O famosíssimo Globo Theatre, em Londres, foi incendiado. Em Vila Rica (MG) ocorre a Revolta de Filipe dos Santos, curiosamente contra um time em campo, Portugal. O problema eram os impostos colocados sobre o ouro por estes, que em comentários querem mesmo que se acredite que a colonização protuguesa foi boa para o Brasil. Faça-me o favor... Contudo, isso é absolutamente irrelevante.

Eis o que este retardado rabiscador encontra: a África do Sul implantou oficialmente o Apartheid. Agora sim, um motivo mais que relevante. E isso explica tudo. Não poderíamos ter gols e, se ocorressem, só em impedimento ou irregulares. De preferência com jogos horríveis.

Assim, respeitando a data, os espanhóis só tocavam bola. Os portugueses contra-atacavam de vez em quando. E só. Nada mais. 0x0 no primeiro tempo.

Tudo seguiu na mesma chatice no segundo tempo. Até que não deu pra suportar. Portugal não tem time para tudo isso. Longe disso. O problema era mesmo a porra da data. Mas ela abriu uma exceção. Como dito anteriormente, havia necessidade de alguma irregularidade. Um impedimento mínimo, erro absolutamente perdoável. Até porque a ideia do "off-side" é de um jogador não tomar muita vantagem, e uma meia dúzida de centímetros não é tão beneficente assim.

Portugal não mostrou nada para reagir. Cristiano Ronaldo, como sempre em jogo decisivo, nada fez. Toques de letra sim, dois. Apareceu no telão, apareceu na TV. Fez sua graça. Não jogou nada, como de costume.

E assim acabou o triste dia, com dois jogos fracos, e apenas um gol. Mas um gol de justiça.

Parte II - Capítulo 7: Paraguai x Japão - A Tortura

Japão x Paraguai. Oitavas-de-final. Em tese, jogão. Mas os espectadores de Petrória viram o pior jogo do ano. Há quem diga que Palmeiras x Vasco, aquela partida bisonha pelo campeonato Brasileiro onde nêgo chutou de frente para o gol uma bola na lateral, (e em uma linha imaginária da GRANDE área) foi pior. Mas esse jogo teve apenas 90 minutos de tortura. O disputado hoje, 120 e pênaltis. Tortura assim nem nos tempos de ditadura militar.

A questão que fica é sobre a torcida. Não é possível, algum presente no duelo que estava nas arquibancadas deve ter cometido um ato pra lá de proibido em terras sul-africanas. Mas um ato pior do que ser herege na Idade Média. E ainda pior do que ser judeu na Alemanha, durante o Nazismo.

A partida pode não ter sido pior do que Nigéria x Zâmbia, em janeiro, pela Copa Africana de Nações. Nesta, outro jogo horrível, também ocorreu 0x0 com direito a prorrogação e pênaltis. Com menos pênaltis convertidos ainda... Contudo, Paraguai e Japão têm a agravante de ser Copa do Mundo, e isso por si só define: foi o pior jogo do ano. Jogo típico da primeira rodada da fase inicial desta Copa.

Um detalhe curioso, e iritante, foi visto na Rede Globo de Televisão, na qual assisti à partida. Quando o jogador Marco Túlio Tanaka pegava na bola, sempre vinha junto "brasileiro". "O brasileiro Marco Túlio tira", "o brasileiro Tanaka cabeceia". Porra, ele ansceu no Brasil, só. É japonês agora, naturalizou-se. Não terá dó nenhuma em marcar gol na seleção brasileira. Isso, essa porra de ficar repetindo exaustivamente um brasileiro naturalziado me irrita, não sei se só a mim. Além do que, Lucas Barrios, também naturalizado, não foi chamado assim de argentino...

E os amigos aqui já devem perceber o quão ruim foi o jogo, visto que o rabiscador aqui só enrolou até agora, e nada de jogo.

E isso porque simplesmente não há o que dizer. Foi tortura coreana. Barrios teve uma chance, os japas meteram uma na trave. Deveria enrolar mais, para dar emoção ao jogo, mas não dá. Foi ruim demais. Só toque de bola, retranca, marcação. Honda deixou o motor desligado.

O 0x0 era previsto, e mais do que isso, temido. Ora, se em 90 minutos o jogo foi ruim, a tendência é piorar na prorrogação, com ainda menos chances de gol. É verdade, duas boas chances foram criados. Mais do que em todo tempo normal. Nada, porém, para mudar a definição do duelo: tortura.

Nos pênaltis, a salvação: apenas uma penalidade perdida, e japonesa. Chute no travessão. Sem dúvidas, o melhor lance do jogo. O prêmio de melhor em campo deveria ser de Komano, o perdedor do penal, pela rara emoção perimtida aos espectadores.

E agora os japoneses podem voltar a mexer no que sabem, a tecnologia, para evitar desculpas esfarrapadas na bola da Copa que vem. Especialmente num jogo ruim desses...

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Parte II - Capítulo 6: Brasil x Chile - Agora Começa

Brasil x Holanda. Agora sim a Copa vai começar. Até aqui era obrigação. Não era obrigação porque Dunga é técnico, porque a seleção não joga bonito, porque tem Felipe Melo no meio ou porque Ricardo Teixeira ainda comanda a CBF. Nada siso. Era obrigação - e será sempre - porque é Brasil. E, acreditem, é uma senhora razão.

Qual poderia ser o grupo mais difícil que Dunga poderia pegar? México, Portugal e Uruguai? Seja lá qual for o "Grupo da morte" que o amigo leitor tenha em mente, independentemente dos adversários, o Brasil tem a obrigação de passar de fase. E em primeiro. Não é por ter Dunga ou Felipe Melo, é por ser Brasil. Não passar de fase é um fracasso dos mais feios.

Em 2006 a boa equipe de Parreira - e era sim boa, não fosse por isso não teria ganho rigorosamente tudo que disputou antes da Copa, mas que foi manchada por um único jogo - ganhou de Gana nas oitavas. Gana era uma boa seleção? Sim, mas era obrigação passar. A partir da França, já seriam jogos difíceis, e mesmo assim o povo via como obrigação.

As oitavas da Copa de 2010 seriam diante do Chile. Obrigação vencer, especialmente por ser uma equipe que jogara por cinco vezes contra antes, e vencera todas por ao menos dois gol de diferença. (estatística esta repetida pela imprensa como um grosso repete nas peladas de fim-de-semana a única jogada que acertou)

Contudo, se a obrigação de passar era brasileira, quem deveria começar assustado o jogo era o Chile. Não foi o que se viu. Bielsa fez bobagem, pois manteve o time ofensivo, e tirou Valdívia. Ora, se é para manter-se ofensivo- coisa esperada, visto o estilo de Bielsa - melhor que seu grande armador fique em campo...

Mesmo assim, o Brasil não conseguia encaixar um contra-ataque, e parecia que só faria gol de bola parada. O Chile era muito mais organizado, mas mostrou o porquê de ser um time tão ofensivo e marcar apenas um gol por partida até então. Faltava poder de decisão, finalização.

O jogo era aprelho. O Chile tinha posse de bola. Uma posse de bola mais perigosa do que a diante da Costa do Marfim, mais próxima do gol, mas também sem criar muita coisa. E em uma bola parada, acabou o jogo. Juan, a meu ver o melhor em campo, fez gol, após uma ótima parede feita por Lúcio.

Fim de papo. Brasil classificado. O Chile poderia blá blá blá. Após sofrer o gol, os chilenos deixariam ainda mais espaços. Óbvio. Só não era tão óbvio que o gol na especialidade do Brasil, o contra-ataque, viria tão cedo. Kaká recebeu e tocou de primeira. O fator "de primeira" foi fundamental para não pegar Luís Fabiano em posição legal. O atacante driblou o goleiro e marcou. Diga-se, Fabuloso foi péssimo hoje. Saiu muito da área e, como bom centro-avante, e apenas bom, é horrível longe da área... Saiu muito dela hoje, e invariavelmente fez bobagem.

No segundo tempo era só esperar o terceiro, que viria em contra-ataque. Desarme sensacional de Juan. Jogadaça de Ramires, belo gol de Robinho, o qual, tal como Luís Fabiano, foi muito mal hoje. Fez o gol e errou quase todo o resto. Mas hoje nem precisava jogar. 3x0.

Restava enrolar o resto do jogo. E assim se fez. Até porque, para quê mais gols? O povo já disse, quer o título. Foda-se o bom futebol. Não que tenha feito jogo ruim hoje, longe disso, mas muito mais longe de espetáculo.

Três jogadores merecem destaque especial: Juan, Lúcio e Gilberto Silva. Monstros! Jogaram demais. Júlio César e Ramires foram bem. Kaká foi decisivo, mas ainda está longe do seu melhor. E Robinho elito o melhor em campo... Ê internet.

E como Bielsa é azarado. Em 2002 pegou o grupo "da morte". Agora, logo de cara, vem o Brasil - e o grupo já era complicado. De qualquer forma, ótimo trabalho do argentino.

Que venha a "minha" Holanda!

Parte II - Capítulo 5: Holanda x Eslováquia - Laranja Secreta e Seu Novo Plano

Mais um jogo da Holanda. Outra expectativa de grande show. E mais uma vez o que se viu foi a Laranja Secreta. E, claro, tudo absolutamente planejado.

A partida começou equilibrada e, para evitar qualquer risco, lá foi a Holanda matar o jogo. Sneijder ensinou como se lança uma bola em um contra-ataque. Robben fez o de sempre. Mas o de sempre ainda ganha de qualquer zagueiro. Puxou para o meio e chutou no canto. O de sempre matou o jogo. 1x0.

É, ainda faltavam 75 minutos. Alguma chance de virada? Sinceramente? Não.

A Holanda Secreta então, tratou de enrolar o jogo. Não permitia chances criadas, não criava também. Essa é a Nova Holanda, show, só quando não vale nada. Ou quando o mesmo for necessário. A finalidade, lógico, é não gerar falsas expectativas. Mas isso é perigoso. As Holandas até hoje derrotadas, mesmo fracassadas, são enaltecidas. Essa não será. Não dá show.

No sgeundo tempo Robben, que pela contusão não é lá muito chegado no tal plano secreto, fez a jogada do segundo gol. Mas o zagueiro, ciente do plano, chutou no rosto de Mucha, e quase murchou a bola.

Mas logo a seguir, veio o segundo gol. A Holanda aprendeu nesta Copa algo que nunca fizera na história antes: cera. Bateu uma falta rápida, mas com bola rolando. O juiz, claro, mandou voltar. Na seqüência (foda-se a Reforma), Kuyt errou e driblou o goleiro.

Pior, ainda deu uma bola redondinha para Sneijder. O mesmo teve de fazer o gol, para não deixar muito nítido o plano holandês de dificuldades. 2x0, e Kuyt proibido de plantar maconha no seu quintal - o que de nada serve, visto que o mesmo tem residência em Liverpool, e a Inglaterra não é tão liberal quanto a Holanda.

No final do jogo, o goleirão fez um pênati depois da zgaa marcar bobeira. Nada de errado. 2x0 era muito elástico e já poderia criar alguma expectativa. Vittek fez o que deveria ter feito antes, mas atrapalhou os planos da Laranja. O gol eslovaco.

2x1. Só para dar emoção. E com o Plano mais em dia que nunca: a Holanda 2010 recebe críticas. Tem algo que deixaria os holandeses mais contentes?

domingo, 27 de junho de 2010

Parte II - Capítulo 4: Argentina x México - A volta do PAA

O México justificou o medo que tinha da Argentina. Ao menos depois de levar o segundo gol. Uma vitória da super seleção de Maradona, que colocou o México na roda e meteu inapeláveis 3x1. Levou um gol por puro azar. Messi destruiu. O time ofensivo da Argentina coloca qualquer um no bolso. Com o México não foi diferente. Show de bola dos hermanos!

Pronto, argentinos, este foi a descrição do jogo. E pronto também aos que tanto exaltam a seleção de Maradona. Agora, com estes felizes com os elogios, voltemos à realidade.

E a realidade foi de que a "super Argentina", a poderosíssima Argentina, tomou um baita sufoco no México nos minutos iniciais. Salcido chutou na trave. Guardado não guardou porque a Jabulani não quis.

O Méxio dominava, quando entrou em ação o PAA, como os amgios sabem, o Plano de Ajuda à Argentina, o qual vem sendo posto em prática rotineiramente nesta Copa. Ele é essencial para conquistas argentinas, visto 78 e 86. Sem eles nossos hermanos não conseguiriam vencer nenhuma Copa. Seriam uma Honduras da vida, mas com mais participações.

E assim, percebendo o risco eminente de gol mexicanos, colocou-se o PAA em ação. No primeiro lance, já parecia o cidadão impedido. No segundo, Tevez jogou para Messi. Tevez fez o gol. Não estava impedido, estava COMPLETAMENTE impedido. Nenhum jogador a sua frente, quando dois se faziam necessários.

Pouco depois, o mais novo jogador do River Plate, Ricardo Osorio, entregou o segundo gol apra Higuaín. Cogita-se também a possibilidade de naturalização do beque mexicano depois dos serviçoes prestados. Higuaruín fez outro gol dificílimo nesta Copa. 2x0.

O México se perdeu, e com razão. Contra o PAA é difícil manter-se com razão.

No início do segundo tempo, Tévez fez um golaço. Desta vez, méritos do mesmo, sem ajuda do Plano de Ajuda à Argentina. Bem como foi, já com um jogo chato e monótono, o gol mexicano, de Hernández.

Para segurar o jogo, entrou Verón, o que sozinho, como fato isolado, seria normal. Mas ele estava no gol do México! Verón, tem, portento, um irmão naturalziado mexicano...

E assim, sem show, jogando para o gasto, quase sem criar oportunidades, veio a classificação. Mas agora o buraco é mais embaixo: Alemanha.

Parte II - Capítulo 3: Alemanha x Inglaterra - A Vingança Alemã

Um time entra na Copa como franco favorito, cheio de estrelas. Outro, por baixo, cheio de dúvidas e com um elenco super jovem. Se alguém no dia 11 de junho entrou em coma e saiu hoje, não vai acreditar que, em esses times se enfrentando, o segundo venceu. E por goleada.

A Inglaterra entrou em campo para provar que não foi à África apenas para ver leões e girafas ou participar de sorteio de kits sul-africanos, mas sim para disputar o título, coisa que até então ninguém tinha visto. Nem mesmo a Argélia.

E quem esperava um show de Gerrard, Lampard, Rooney e companhia viu foi uma Alemanha surpreendente, dominando completamente a partida. A posse de bola era inglesa, mas seu uso era "à Beckham", ou seja, só toquinho de lado, para delírio do mebro da comissão técnica, o próprio. Assim nada era criado.

Até que ocorreu o inesperado. Tiro de meta. O pobre tiro de meta é o lance menos aproveitado do futebol, e logo a seguir a lateral. O pobre tiro de meta - que ninguém aproveita - não tem impedimento. Mas nem os poderosos ingleses, que se dizem "donos do futebol", sabem disso. E cosngeuiram pedir o "fora de jogo", no lance do primeiro gol de Klose. Burrice.

Mais burrice, só o beque que não conseguiu parar Klose, o qual precisa marcar urgentemente mais um gol. Empatou, com este, com o Rei Pelé. Blasfêmia. Para o bem do futebol, Klose não pode empatar com Pelé nem no número de toques na bola.

Nem assim para a Inglaterra acordar, foi dominada. E levou o segundo. Podolski. Para delírio de Hitler. Os poloneses marcavam, mas ao menos fodiam a Inglaterra, coisa que o próprio não conseguiu.

Agora sim, com 2x0, o English Team resolveu jogar. E não demorou para fazer um gol. Gerrard cruzou e Upson marcou. Sim, o horrível Upson. Enquanto isso Rooney sequer acertava um chute no gol. E completava mais um tempo sem marcar. Definitvamente, Rooney não se dá bem com Copa. Era melhor deixá-lo na Inglaterra vendo Shrek, junto com a Rainha. Ou então vendo o jogo de 10 horas do Wimbledon.

Não foi, porém, apenas Rooney que esqueceu de levar seu futebol para a Copa. Lamaprd também. Mas uma lâmpada acendeu dentro dele, e o mesmo fez um golaço, daqueles que ele faz jogando pelo Chelsea.

Contudo, o futebol é irônico. Em 1966, ah, todos já sabem essa história, a qual até mudo já está contando por aí; e surdo ouvindo. Mas o futebol é bem sarcástico. Nem Nostradamus, nem o vidente de Cotia. Ninguém imaginou tamanha coincidência. 44 anos depois, o mesmo tipo de lance inverte o lado favorecido. Daquelas coisas de dar medo...

No segundo tempo a Inglaterra voltou buscando o gol. E jogava bem. A Alemanha também. Ficou um jogaço. E em uma falta perigosa para a INGLATERRA, saiu o gol da Alemanha, o da eliminação inglesa.

Um ótimo contra-ataque. Muller fez. Logo depois, Özil deu mais um para o mesmo Muller. 4x1. E um fim maravilhoso para os arrogantes ingleses, que falaram tanto antes da Copa, mas esqueceram o futebol em Londres. E mais um ótimo exemplo de que vale mesmo a pena gastar fortunas com treinadores.

sábado, 26 de junho de 2010

Parte II - Capítulo 2: EUA x Gana - Africa Survive!

O povo brasileiro gostou muito da frase de ônibus selecionada para a seleção canarinho. Porém, por mais criativa que tenha sido a frase, a mais correta, sem sombra de dúvidas, é de Gana: "A esperança da África". E Gana, de fato, era a única esperança africana nesta Copa, e poderia deixar as quartas-de-final sem africanos caso perdesse do todo poderoso EUA.

Um detalhe interessante foi o uniforme de Gana. Os jogadores usavam um vermelho com amarelo bonito, o goleiro um uniforme lilás "Cheguei". Daqueles de deixar Ronaldo Esper com orgasmos múltiplos.

Só que os EUA pareciam dispostos a sair fora desta competição, especialmente Clark, que parece ter mesmo pensado ser Clark Kent. Primeiro pensou de super força na dividida do meio campo. perdeu para Boateng. Na seqüencia pensou ter visto Apocalypse : Boateng correu e fez como manda o figurino de um príncipe, tal como ele é (Prince Boateng). Gol. 1x0.

Logo após o gol, Clark - o jogador - também pensou que tinha a habilidade de voar. Deu, então, uma baita voadora em algum jogador africano. Porém, ainda no primeiro tempo, voltou à realidade ao perceber que, ao invés de no "the end" aparecer vencendo seu grande rival, ser apenas substituído para entrar Edu.

Nesse meio tempo, Gana assustou mais duas ou três vezes, até cansar. Ou achar que o jogo estava fácil. Om inesperado aconteceu: Gana, um time africano, recuou. E o primeiro tempo ocorreu numa chatice só.

No segundo tempo tudo se repetiu, EUA buscando gol, Gana se defendendo. Kingston demonstrou ter mesmo esvaziado a memória e segurava com certa facilidade o nulo ataque norte-americano. Altidore estava mais parado e inexistente que um outdoor sem propaganda. E pior que piada repetida e previsível, respectivamente para Kingston e Altidore, só mesmo o ataque estadounidense.

Para marcar, só mesmo se os bons meias Donavan e Dempsey dessem um jeito de resolver. E Dempsey resolveu. Sofreu pênalti. Donavan bateu e fez. 1x1. Qualquer outro que tentasse bater, perderia. Mesmo o filho do "homi", Michael Bradley. A diferença é que este seria o único a apanhar em casa.

O jogo ficou uma merda até a prorrogação, quando logo aos 3, Gyan ganhou de Bocanegra, que deve ficar "Bocaroxa" depois de apanhar por ter perdido na corrida - e sem humanismo, é Copa do Mundo porra -, e bateu forte. 2x1.

Na base da pressão, o time americano passou a cruzar bolas. Sem sucesso. Gana passa. Os EUAlembraram que, ao menos por hora, ainda são o país do basquete. No máximo, do baseball. And the Africa survive.

Parte II - Capítulo 1: Uruguai x Coréia do Sul - Forlán Norris

As oitavas começaram com um jogo alucinante. Não técnica, mas emocionalmente. Muita correria, bem como queriam os sul-coreanos. Logo aos 6, uma cobrança de falta quase perfeita. Park Chu Young acertou a trave. Sempre bom lembrar, Chu Young é diferente de Chung Young e, principalmente, do novo zagueiro, Cho Young. E também é bom que se diga, chute na trave ou bola na lua, no placar, são a mesma porra.

E no lance seguinte veio a tragédia. Cavani fez sua especialidade, "Cavanou" para Forlán, mal demais. Só que Forlán é o Chuck Norris do futebol. Aliás, Forlán mete Chuck Norris no bolso. Um dia este tentou dar um round house kick em Forlán, e teve cãimbra. Seu mito sobrevive porque o uruguaio está acima de dispuatas pessoais.

E, bondoso como é, Forlán Norris cruzou razoavelmente na mão do goleiro. Só que Jung Sung Ryong resolveu utilizar seu sobrenome em um verbo português, e tirou um baita ronco. Daqueles que até irrita de ouvir. Resultado? A bola passou. Como a defesa coreana não é chegada numa marcação homem a homem, pois dizem estes, é coisa de norte-coreano, Suárez aproveitou e, sozinho, não teve como perder. 1x0.

Bom que se diga, para evitar confusões, o Young deste erro é o Cho. Nem Chung, nem Chu. E asreditem, Cho é atacante e Chu zagueiro. Digo, Cho é zagueiro e Chu atacante. Ah, os amigos entenderam, até porque viram a partida. Ou devem ter assistido, sei lá eu.

O Uruguai então fez o que faria mais da metade dos times destas oitavas: fez o gol e recuou. Comandado pelo Deus da Raça Lugano - e diga-se, e aqui já epsero indignação de são paulino, mas ser deus da raça implica em falta de técnica. O que, claro, não significa que seja ruim, afinal, é zagueiro, não atacante - reabteu-se quase tudo ainda no primeiro tempo.

O recuo foi dobrado e a Coréia passou a dominar, encontrando seu gol. Muslera fingiu sair e eio o tento coreano. 1x1.

Só que o Uruguai irritou a todos, provando que poderia ter ganho fácil, mas Forlán Norris obrigou os uruguaios a terem paciência para dar emoção ao duelo. Depois do gol, só deu Celeste outra evz. E Sánchez fez um golaço, com boa colaboração da zaga coreana. E dessa vez não identifiquei nenhum dos Young.

2x1, Uruguai, de Forlán Norris, classificado.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Capítulo 48: Espanha x Chile - O verdadeiro jogo de compadres

Super expectativa para o último jogo da primeira fase, entre Chile e Espanha. Expectativa justa. A Espanha é uma das seleções do "joga bonito" favoritas para esta Copa. O Chile mostrou-se muito ofensivo e bonito também de se ver. Foi, talvez, a melhor seleção da primeira fase, se considerarmos expectativa por seleção.

Contudo, havia dito, se o Chile jogasse aberto, estaria fodido. A Espanha é que nem o Brasil, se tiver espaços, fode. A diferença é que sem espaços a Espanah joga melhor- e mais bonito- que o Brasil. E que o Brasil, mesmo sem jogar nada, consegue resultados melhores, pura e simplesmente por ser Brasil. E, sim, em se tratando de futebol, isso é justificativa.

E os retardadinhos do "análise por resultado" logo viriam me elogiar. Em 45 minutos a Espanha já vencia por 2x0. E, provavelmente segundo estes, dominara todo primeiro tempo. Mas o rabiscador aqui deve fazer seu mea-culpa e contar o que de fato viu.

E a verdade é que, apesar da chance de Torres aos 4, o Chile com sua postura ofensiva surpreendeu os espanhóis, e jogou bem melhor, criando ótimas chances. E perdendo-as, como vem sendo a marca deste Chile: joga bonito, cria chances e perde gols. E só dava Chile, quando a Espanha abriu o placar com Villa. Golaço! 1x0.

A equipe sul-americana quase empatou por duas vezes, antes de ver tudo (quase) ir pelo ralo. 2x0 para a Espanha aos 37, com jogo pra lá de equlibrado. O problema é que, no lance do gol, houve falta clara em Torres. O juiz fez certo - como poucos teriam coragem- e expulsou o chileno.

O resultado complicava emais para o Chile. Mas era muita sacanagem para uma equipe tão mais fraca, jogando até melhor que a toda pdoerosa Espanha, e o prêmio veio logo no coemço da segunda etapa. Golaço de Millar. 2x1.

E aí acabou o jogo. Sabe aquele jogo de cumpadres que se prometeu em México x Uruguai, que quase se viu em Brasil x Portugal e que você jura que viu em Nova Zelândia x Paraguai? Pois bem, se somar todos, não dá para ter noção do que foi Chile x Espanha.

O Chile ficava todo atrás, marcando. A Espanha virava a bola de um lado para o outro. Sem objetividade nenhuma. Fizeram um belo pacto de não-agressão. Aliás, não fizeram, pois o último pacto foi na época de Hitler, e este foi rompido contra a União Soviética, e o final todos sabem. Nest jogo nem tentativa de quebra do pacto.

Nenhuma chance de gol. Zero mesmo. E o 2x1 que serviu para todos. Para delírio do rabiscador, Suíça fora. O Chile pega o Brasil, mas podia ter ficado fora da Copa. Então, o que vier é lucro. Mas jogar de igual para igual com o Brasil, e deixar o contra-ataque, é roubada.

O Brasil ganhou todas as cinco partidas sob comando de Dunga por amis de dois de diferença. creio em jogo mais difícil, mas se o Chile não mostrar uma precisão assustadora nos seus chutes - que não são poucos, diga-se - não dará nem graça. Mesmo assim, dificilmente o Brasil deixará de vencer. Contudo, para os chilenos já é um título chegar onde chegou. E principalmente como chegou: jogando com um futebol que está entre os melhores desta Copa.

Capítulo 47: Suíça x Honduras - O fim do ferrolho

Ninguém defende como a Suíça, é o novo ditadinho do momento. E ninguém ataca tão mal como a Suíça. Nem a Itália. Nem as rezas de Frei resolvem. O sistema ofensivo do páis sede da FIFA e aqueles cones usados em treino são a mesma coisa.

Em teoria, bastavam dois gols de diferença para avançar. Em teoria. Na prática, não bastavam dois gols. Eram dois distantes gols, os quais, em ocorrendo, era certamente motivo de feriado ancional. Quiçá mundial.

Para Honduras era chance de ganhar seu primeiro jogo em Copas. E de marcar seu primeiro gol nesta Copa de 2010.

O jogo no primeiro tempo, contudo, nem parecia valer vaga para a Suíça, pois esta montou o seu tradicional ferolho. De forma correta. Não que esta estratégia fosse a melhor, contudo, a equipe alvirubra simplesmente não sabe o que significa ataque. Para ela, trata-se de algo que todas as boas seleções do mundo fazem, mas algo tão conhecido como se há vida em Marte.

Honduras, por pior que fosse, ficou com vontade de atacar. O "sabichão" lateral Sabillón, bem como o outro, Figueroa - que nem de longe lembra a sola da chuteira do ex-zagueiro que jogou no Internacional de Porto Alegre - não passavam do meio, formando a tradicional linha de quatro defensiva.

Nem os hondurenhos acreditavam em tanta defensiva dos suíços. Os caras não saíam de trás. Poderiam ter ficado tocando bola na zaga que o jogo acabaria assim. Sem nada. Mesmo não sendo handball, esporte em que troca de passes passivos implica na perda da posse de bola, os hondurenhos não quiseram fazer esse jogo morto e, superando a incapacidade técnica, foram para cima. E um jogo em que os hondurenhos comandam as ações ofensivas, o placar não pode sair do 0x0.

No segundo tempo, e com a Espanha vencendo seu jogo, os suíços resolveram sair. E mostraram que existe time mais incompetente para atacar que a Itália. Não bastasse a ruindade ofensiva, a Suíça atacando ainda deixa seu ferrolho tal como é seu queijo: cheio de barquinhos.

E assim quanto mais a Suíça atacava, mais Honduras quase fazia gol. Mas um jogo em que um tempo é comandado por Honduras, e em outro tem a Suíça saindo ao ataque, não pode ter gol. Seria uma ofensa ao futebol. 0x0, e fim de Copa para ambos. Aliás, ofensa maior ainda seria o péssimo futebol suíço passando de fase. Ao menos nisso, a Copa da África teve coerência.

Capítulo 46: Costa do Marfim x Coréia do Norte - Figuração

Um milagre. Pense em um milagre. Eleve-o ao quadrado, depois multiplique por 10³. O resultado disso elevado ao cubo é exatamente o que rpecisava a Costa do Marfim para se classificar.

E a probabilidade não ajudava: com a Coréia tomando 7 de Portugal, a chance de tomar outro placar semelhante diminuía consideravelmente. Restava torcer pelo Brasil de Dunga golear. E, bastando empatar, o Brasil-resultado de Dunga ia golear? Não mesmo. Costa do Marfim fora.

Mas tinha um último jogo, contra a própria Coréia do Norte. E um jogo para refazer a imagem de time briguento que os marfinenses deixaram contra o Brasil.

A oportunidade foi aproveitada. 20 minutos primorosos. Várias oportunidades criadas. Dois gols marcados. Isso só para assustar. Na média, um gol a cada dez minutos. Bastava um golzinho do Brasil e tudo certo.

Contudo, quem é Costa do Marfim para desafiar a matemática? E o time amrfinense, até sem acreditar muito, parou.

Gol, novamente, só no final da segunda etapa. O terceiro, para despedir-se com festa e "goleada", afinal, hoje em dia 3x0 é goleada. Partindo do princípio de que 4x1 é, 3x0 deve ser, ou ao menos é o que alega a crítica esprotiva.

Foda-se isso também. A partida foi mera figuração. Tão ou mais chato do que o jogo do Brasil. Serviu apenas para alegrar a torcida marfinense com uma última boa exibição, e para tirar dorminhocos da cama antes do meio-dia. Se bem que dormir neste jogo não deve ter sido exceção, mas a regra..

E bom para os marfinenses que não continuaram com a pressão. Fazer 9x0 para ver o Brasil empatar e garantir Portugal seria uma decepção ainda maior. Ou, para quem odeia pleonasmos, uma decepção decepcionante.

Capítulo 45: Brasil x Portugal - Também

O empate servia para os dois. Portugal, mesmo perdendo, deveria se classificar, mas não custava garantir. O Brasil, empatando, também garantiria a primeira posição. Amistoso de luxo? Sim.

O Brasil fez mudanças no time. Entraram Nilmar, Daniel Alves, Júlio Baptista. Portugal também. Ricardo Costa, Pepe e mais dois.

O craque do Brasil não jogou. O de Portugal também. A diferença é que o primeiro literalmente (estava suspenso) e o segundo conotativamente: Cristiano Ronaldo apenas deu um chute em toda partida.

O Brasil não se expôs. Portugal também não. E quando o adversário brasileiro fica atrás, em geral, o jogo fica ruim.

O goleiro do Brasil, Júlio César, foi muito bem. O goleiro de Portugal, Eduardo, também.

O Brasil teve um porra-louca que quase foi expulso em um "amistoso" (mas que em um amistoso verdadeiro, já tinha conseguido essa proeza). Portugal também. Os dois inclusive andaram se pegando, com Pepe ameaçando Felipe Melo.

O técnico do Brasil fez cara de insatisfação. O de Portugal também. Mera cena, estavam satisfeitos com a vaga. Ambos.

O Brasil não jogou nada. Portugal também não.

Mas o Brasil não precisa jogar nada. Até porque seu povo quer ganahr, e deixou isso claro na Copa passada. Então agüente o "futebol-resultado", que goste eu ou não, é fato, tem dado certo demais. Alguém lembra, sem usar o horáculo Google, a última derrota do Brasil? Pois é.

E assim o Brasil passou de fase, como queria, (e em primeiro, para delírio da imprensa "Dunguista"). E assim Portugal, como queria, também passou de fase.

E o post vai essa porra aí, porque o Brasil não quis jogar. Portugal também. Com tantas coinciências, tem resultado mais bem colocado que o empate? E ainda sem gols, para não dizer que falharam os goleiros.

Então não serei eu que vou ficar enrolando aqui.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Capítulo 44: Japão x Dinamarca - Honda atropela dinamarqueses

O título parece notícia de jornal. É ridículo e tosco. Mas é a verdade. O ótimo jogador Honda destruiu com o jogo...

Dinamarca x Japão foi um aperitivo dos mata-matas que estão por vir. Mas um aperitivo bem light. Em 20 minutos já estava decidido. O jogo começou aberto e equilibrado, com muita cera japonesa - e claro, uma cera repleta de tecnologia recém descoberta- e uma Dinamarca abofada afobada na busca do seu gol.

Logo no coemço, uma chance para cada lado. Pouco depois, o Japão quase marcou, duas vezes. sempre acelerado por Honda, o melhor em campo que, de quebra, ainda deixa a Toyota louca da vida por conta da propaganda "de grátis" para a concorrente Honda.

Tomasson, o qual joga pela seleção dinamarquesa desde os tempos medievais quando, nas horas livres, ajudou a formular a União de Kalmar, teve boa chance, e por pouco não marcou. O "Por pouco" acabou custando muito.

Honda acelerou e arranjou falta. Parecia de longe, mas com sua parceira Jabulani, meteu uma boa curva. Sorensen colaborou. 1x0 para o Japão e festa nipônica. Não demroou para ocorrer outra falta. E Endo guardou. 2x0. O jogo acabava aqui.

A Dinamarca até tentou, começou a jogar um monte de bolas para a área, sem sucesso. Agger foi monstruoso, aparecia em todos os locais do campo. O melhor disparado do time europeu. Jogou muito. E só dele poderia vir algo.

Ele arrumou um pênalti. É verdade que fez uma cena teatral mais esdrúxula que qualquer epça nos tempos de Absolutismo. Mas já era tarde. Tomasson ainda fez o favor de perder. Contudo, no rebote, fez. Só que ele já é "masters", e em jogo de "masters", sempre se machucam.

Contudo, o show era japonês, e de Honda - cuidado, não confundir com a marca de carros. O cara driblou de maneira sensacional, e tocou para o lado. Não importa quem fez. O gol foi de Honda. O jogo foi de Honda. E a classificação foi de Honda do Japão.

E Sorensen, que em nada criticou a bola, pagou feio por nada. Não tinha ofendido a Jabulani. Porém, além de tomar o primeiro gol, quase soltou uma bola pra la´de defensável. Pronunciamento do mesmo: "Jabulani me traiu, e justo com um japonês, esse tal de Honda. Nunca mais tenho relações com uma bola".

Capítulo 43: Holanda x Camarões - Outro Plano da Laranja Secreta

A Laranja Secreta voltou a campo meramente para cumprir tabela. Claro, exitia quem pensasse que ainda não era garantido o primeiro lugar. Óbvio, tais pensamentos não conhecem a natureza da mentalidade holandesa, tudo é cuidadosamente arquitetado.

Até pensei que esta era a última exibição da Laranja Secreta, pois nas oitavas começaria o show. Contudo, enfrentando a Eslováquia, é bem provável que show mesmo, só a aprtir das quartas. Para que dar espetáculo se ainda não precisa? Para criar expectativas à toa, como já ocorreu diversas vezes com esta Holanda? Deixe a imprensa lamentar, dizer que não joga como deve e caralho a quatro. Enquanto isso os jogadores se divertem com o noticiário.

Hoje, mais uma vez. Foi só tocar bola, esperar o tempo passar. Tudo calculado. Camarões quis ir para cima, mas só chegou em chutes de fora da área. E sem perigos.

Mas a Holanda queria fazer gol. Passar em branco nesta Copa não. Então tratou de criar uma jogadinha. E, claro, tinha que ser bonito. Foi. Van Persie começou a jogada e foi para a área. Na metida de bola, Kuyt fez corta-luz e ela sobrou limpa para Van Persie, que chutou, intencionalmente, justamente por entre as pernas do arqueiro camaronês. 1x0.

E chega de lance no primeiro tempo. Apenas toque de bola e enrolação, para cadenciar. Às vezes, um toque de efeito, só para o público não reclamar do ingresso.

No segundo tempo, a ideia era fazer o mesmo. Mas para disfarçar, os holandeses combinaram de dar emoção á aprtida. Van der Vaart, de quebra, mostrou que pode fazer um ótimo bloqueio jogando voleibol. Enquanto é futebol, pênalti. Eto'o descotnou para o grupo de jogadores - pois time, Camarões provou que não tem, é muito desorganizado...

Claro, tudo fazia parte do roteiro. Tudo arquitetado para Robben poder marcar o dele. O craque holandês entrou e nem esperou para finalizar o plano. O problema é que o cara é tão genial que preferiu chutar a bola na trave propositalmente, fazendo-a voltar para Huntelaar. Gol da Holanda. E todo mundo falando mais do chute de Robben do que do gol de Huntelaar. Genial, não?

E aí foi só segurar. Hoje, pela madrugada, haverá uma grande reunião para saber se o show deve começar contra a Eslováquia, ou se deixam para as quartas-de-final.

Capítulo 42: Itália x Eslováquia - Cazzo! Dove va adesso?

Se Paraguai x Nova Zelândia teve um roteiro bem à Sessão da Tarde, o mesmo não se pode dizer do outro jogo do grupo, entre Itália e Eslováquia. Este teve um roteiro pra lá de drama. Muito suspense e terror. E uma surpresa inesperada. E aqui o pleonasmo (alguma surpresa é esperada?) faz-se necessário para dar a ênfase devida ao fato.

Vexatória. Pífia. Ridícula. Qualquer adjetivo dessa linha pode ser aplicado ao que foi a Itália nesta primeira fase. No longínquo dia em que ocorreu o sorteio dos grupos, algo era indubitável: o grupo F era uma baba para a forte seleção italiana. Um Paraguai razoável, mas outras duas babas. Uma Nova Zelândia que mal sabe o que é uma bola de futebol. O vexame não foi apenas não se classificar. Conseguir a proeza de ficar atrás da Nova Zelândia piora ainda mais, até pelo fatod e que a toda poderosa Itália não conseguiu vencer o time de rugby.

Hoje muita pizza e macarrão distrubuídas por toda Itália. era só vencer a Eslováquia, cujos melhores jogadores são um zagueiro (Skrtel) e o meia Hamsik. Nada para assustar. Contudo, um filme de terror se estabeleceu. A Azurra não conseguia jogar. Em todo primeiro tempo criou uma boa chance de gol. Seu melhor centro-avante, por coincidência o melhor zagueiro eslovaco, Skrtel, cabeceou rente ao gol. Nada mais foi criado.

O primeiro tempo dava sono. Gattuso entrara e até melhorara o time italiano, mas ele está longe de ser definidor de jogadas. É mero marcador. Só esqueceram de avisá-lo para marcar o companheiro De Rossi, que saiu jogando de forma bizarra, tais como são as piadinhas destes posts sobre a Copa. Vittek chutou no cantinho. 1x0 para a Eslováquia.

No intervalo, Lippi mexeu. Colocou um Maggio - o que era correto, visto que era encessário algum feitiço para a Itália marcar - e Quagliarella. Porém, a mesma merda prosseguiu. Um Itália desorganizada tentava marcar. Di Natale precisava estar no dia 25 de dezembro para gerar algo útil. Iaquinta estava tão mal que, Iasexta, Iasábado, Iadomingo, não ia porra nenhuma.

Algo mudou com a entrada de Pirlo. Diga-se, quando um volante, que se é bom jogador, não é nenhum fora de série, semi-aposentado, vira solução, algo está errado. Mas independente disso, o ótimo jogador do Milan melhorou a qualidade do passe italiano.

Só que Pirlo não é mágico, muito menos Maggio. E Chiellini bobeou, para alegria de Vittek, ótimo atacante eslovaco. 2x0.

Só que a Itália é que nem boxe. Só acaba no nocaute. E não foi um nocaute, apenas abertura de contagem. Di Natale, mesmo sem estar no dia 25, conseguiu marcar. No lance do gol, muita confusão por causa da bola. Jogador tem QI de ostra. Existem ao menos mais seis bolas espalhadas pelo campo, para quê pegar justo a que está com o goleiro? (e perdão ás ostras pela injusta comparação, visto que estas são bem mais inteligentes)

Contudo, em outra falha da defensiva italiana, gol de lance originado em uma lateral. 3x1. É, acreditem, a Itália falhou feio na defesa, e mais de uma vez. "Ninguém defende como a Itália" é passado, definitivamente. Até porque agora tem a Suíça...

Mesmo assim, quase outra reação., Quagliarella fez um golaço. Pepe teve a chance o terceiro, mas não é o Pepe do Santos, nem Coutinho, muito menos Pelé. É um mero Pepe qualquer. E nada de empate.

Está mais do que na hora de comaçar a "Ação Italiana de Pedofilia", e rejuvenescer essa seleção.

Itália fora. Na primeira fase. E atrás da New Zealand... Cazzo! Dove va adesso?

Capítulo 41: Paraguai x Nova Zelândia - Empate Romântico

O Super Paraguai, melhor time da Copa com sobras, entrou líder do dificílimo grupo F na rodada final. Com quatro pontos, bastava um empate contra o time de rugby da Nova Zelândia. Sim, o jogo é futebol, mas a equipe neo-zelandesa não tem time profissional de futebol. Esta, aliás, para quem entrou como saco de pancadas, fez uma campanha espetacular. Os dois pontos obtidos já dariam justificativa a um feriado nacional.

Lógico, o empate seria sensacional. Paraguai, o Super Paraguai, classificava. A Nova Zelândia, o saco d epancadas da Copa, conseguiria a proeza de sair invicta. E não seria nem lanterna. Quiçá pudesse, empatando, passar de fase no sorteio... Ninguém, porém, ousaria cogitar um empate pensado depois de Uruguai x México. Só que aqui era o Super Paraguai, time que faz o que precisa, inclusive empatar contra um time de rugby.

O jogo em si foi morno. E morno porque o ignóbil que vos escreve está de ótimo humor. A verdade é que o jogo foi de uma sonolência de deixar jogo de dominó emocionante. Na sua praça tem aqueles velhinhos jogando tranca? Pois acredite, o carteado deles tem mais graça do que teve o jogo em questão.

"Para que atacar se podemos ficar tocando bola e deixar passar 90 minutos sem correr riscos?". Foi este o pensamento do Super Paraguai para o duelo, que se deu ao luxo de fazer alterações de teste. O perigoso Cáceres entrou. Bonet saiu do time. (não confundir com o pintor Monet)

Ocorreram mais três alterações. Mas não importa. Esta foi por motivo de orgulho nacional. A Nova Zelândia entrou com dois Smith's, um deles, o "Smith paraguaio". Ora, o Paraguai quis ter seu "jogador paraguaio", e tratou de escalar dois Cáceres. Vejam como até nos nomes o Paraguai é Super Paraguai. Mantido o orgulho cultural do país, foi esperar o tempo passar.

Enquanto o rabiscador aqui pensa em alguma bobagem para escrever, pois de jogo não há o que se comentar, é bom constar, o Paraguai, o Super Paraguai, deveria ter entrado com um cone no gol para poupar Villar. Não foi uma única bola na direção do gol sul-americano.

A chave das jogadas era pela esquerda, mas o cadeado inglês de Lochhead, estava fechado, e pouco se criou. Sim, sei que essa piada (piada? Teve piada? Onde?) foi uma bosta, mas o jogo também foi e não permite reclamações.

E assim o jogo sucedeu-se, sem rigorosamente nenhum perigo. Tal como o jogo se arrastou, o post da partida também. O rabiscador encheu de palavras, sem dizer rigorosamente nada de útil.

Ah, sim, o melhor em campo foi Roque Santa Cruz, por um falta cobrada no meio do gol. Mas o prêmio deveria ter sido para a torcida. Soprar vuvuzela para uma merda dessas foi constrangedor. No mínimo.

E o Super-Paraguai foi líder. E a Nova Zelândia ficou invicta. Um roteiro tão bonito assim, nem em filmes de Hollywood.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Capítulo 40: Alemanha x Gana - E a África sobrevive

O futebol africano entrava em campo com sua última esperança. Costa do Marfim 98% fora, as outras 100%. E pensando que a Sérvia deveria vecer a Austrália, Gana precisaria empatar, com a Alemanha. Alemanha!

Agora, pergunta breve e encessária: algum time africano lá sabe jogar atrás, segurando resultado? Não MESMO.

E Gana tratou de fazer o que dela se esperava, como legítimo time africano. A última linha defensiva, os zagueiros, estavam posicionados no meio-campo. Isso mesmo, marcação ultra-pressão.

Claro, a Alemanha sofria com isso, mas criava boas chances também. O resultado foi um jogo aberto, mais aberto que porta de Igreja em dia de missa. E que jogão. Gana criava aqui, Alemanha contra-atacava lá. Alemanha atacava aqui, Gana contra-atacava acolá. Bom para quem assistia.

Neuer fez defesas sensacionais. Kingston provou que não estava com memória cheia desta vez (não entendeu, lembre-se do jogo contra Austrália e veja o link) e fez defesaças.

O jogo ficou 0x0, justo. Não pelos gols, merecia um 2x2 logo de cara, mas pelo empate. Özil era disparado o melhor alemão. Pelo time de Gana, Asamoah estava inspirado.

O segundo tempo foi igual. A diferença é que a fraternidade dos irmãos Boateng, cada um em uma seleção, acabou com um chutaço deste ótimo Özil. Na gaveta. 1x0.

Gana partiu com muita gana para cima e fez Neuer se multiplicar. Kingston foi bem também e segurou os contra-ataques. Gols aqui, no more. Mas deu para o time africano se classificar. Para alegria do país. Para alegria do continente africano. E para alegria deste cidadão que escreve o texto, e que tanto defende seleções africanas.

Capítulo 39: Sérvia x Austrália - O Time dos IC's Dançou

Em teoria, era uma partida disputada até o gol da Séria, o que lhe garantiria a vaga na segunda fase. Contudo, todos sabem, no futebol teoria não serve para nada. Ou melhor, serve, para mandar um "cala boca" para quem fala demais. E não é só o Galvão.

A Sérvia conseguiu uma proeza nesta partida. Nada de jogador mais novo, mais velho, com mais minutos sem tomar cartão, goleiro com mais tempo ou essas porras que a imprensa adora usar de destaque, mas uma façanha ainda maior: conseguiu escalar o time completo com jogadores cujo nome termina em "ic". o time dos IC's.

Vejam a escalação dos caras: Stojkovic, Ivanovic, Lukovic, Vidic e Obradovic; Kuzmanovic, Ninkovic, Stankovic, Krasic e Jovanovic; Zigic. Se fosse intencional, não aconteria... Achou pouco, os reservas que entraram: Lazovic, Tosic e Pantelic. E para fechar com chave de ouro, o técnico: Antic. Sensacional...

E esse time dos IC's mostrou que queria mais do que entrar para a história por término igual de nomes. E foi para cima da Austrália. Logo aos 5, já teve ótima chance com Krasic, que perdeu gol feito. Um erro tal como seu nome: crasso.

A Austrália parecia perdida e passeando em campo, parecia pensar que estava surfando. O fato é que a Sérvia criou mais duas boas chances, e conseguiu desperdiçar. Foi dando assim moral para o time australiano, que como um canguru, passou a dar pulinhos ao ataque e equlibrou assim o duelo.

O primeiro tempo ficou de predomínio da marcação, muita disposição, e pouca organização e criação. Ficou no 0x0.

Na segunda etapa, a Sérvia (e seus IC's) voltou disposta a buscar o resultado que lhe garantiria na segunda fase. Equando mais pressionava, tomou gol. Cahill, de cabeça, sozinho, colocou os australianos na frente. Comemorou socando a bandeirinha de escanteio, a qual, coitada, nada pôde fazer para defender-se.

A Sérvia pensou em atacar ainda mais. Pensou porque, logo depois de levar o primeiro, "O" man, Holman, fez o segundo australiano. O jogo era engraçado. Com vitória alemã sobre Gana, os dois times precisavam de dois gols.

E tal ideia animou as duas equipes. A partida teve dez minutos simplesmente alucinantes, para colocar roteiros como "A Morte Pede Carona" ou "Sexta-Feria 13" na categoria de comédias românticas.

Aos 39, o IC Pantel descontou para os sérvios. Fim de sonho australiano, mas não sérvio. Foram para cima. O mesmo IC, Pantel, marcou outro, impedido. Já nos acréscimos, perdeu um gol feito.

E assim ficou nisso. Para delírio dos amantes do bom futebol, as retranqueiras morreram abraçadas, como um coala australiano. E o futebol africano sobreviveu. Entendam no capítulo seguinte.

Capítulo 38: Inglaterra x Eslovênia - Tudo Sob Controle

Tentando apagar a deplorável atuação diante da Argélia, o English Team entrou contra a Eslovênia precisando vencer de qualquer jeito. Nada demais, se não estivesse a Inglaterra jogando tão mal nesta Copa.

O começo foi muito ruim. Os ingleses pareciam enrvosos, erravam fundamentos primários, tal como uma furada na lateral de Johnson, a qual não se vê nem na escolinha sub-10 do Milan.

Aos poucos, porém, o time foi se acertando, sobretudo com jogadas de Gerrard e Rooney. E assim os poucos contra-ataques da Eslovênia reduziram-se a nenhum.

Até que o gol saiu. Um gol, para os mais chatos, de sorte, para os mais entusiasmados, com dedo do Capello. Para os neutros, um gol absolutamente normal, e que na várzea tem-se aos montes. Cruzamento da direita e Defoe, o qual substituiu o grosso Heskey, e que é tão grosso quanto este, fez 1x0.

A Inglaterra seguiu superior e criando chances. Não por amis dez minutos, nem até o final do primeiro tempo, mas sim até os 22 do segundo, quando os eslovenos lembraram ao público que estavam na partida. Um pequeno susto.

Já na base do abafa, tentaram o empate, sem nenhum êxito. Mal assustaram os cardíacos ingleses. Também, pensavam estar classificados com o empate parcial de EUA x Argélia. Eis que justamente quando o juiz apitou final de jogo, lá no outro jogo, Donavan fez o gol da classificação estadounidense, e da eliminação, por conseqüencia, eslovena.

A Inglaterra melhorou bastante do jogo passado, contudo, era possível piorar? E ainda ´pe pouco para o que o English Team pode realmente apresentar porque, perto de Rooney, Gerrard, lampard e cia, a Eslovênia não é porra nenhuma.

Capítulo 37: EUA X Argélia - Bombardeio Estadounidense

O grupo C é um dos mais abertos, pelo fato de todas as seleções poderem passar de fase, e sem depender de forças extras, no máximo de fazer um número grande de gols, no caso da Argélia. Aliás, era, pois já acabou... hehe

Os Estados Unidos eram a segunda força do grupo antes do início da Copa, o que já os incomodava. Desde quando norte-americano se contenta em ser segundo em algo, mesmo que seja a escolher par ou ímpar?

Contudo, quem começou melhor e criando chances foi a Argélia, que se viu com esperanças de passar, depois de dois jogos em que seus adversários não justificaram o "saco de pancadas" para a Argélia. E assim quase fez duas evzes antes de cinco minutos, como bola no travessão. Promessa de jogão.

Só que os EUA lemrbaram que jogavam contra um time muçulmano, e há um "pequeno" ódio disso. resolveram bombardeá-los. Só que desta vez, com futebol. Mil chances surgiram, principalmente com Dempsey, o qual teve inclusive um gol anulado.

Gol esse que terá a repercurssão e discussão que já teve as bombas nucleares utilizadas no Japão durante a Segunda Guerra, e não haverá consenso. Não adianta apelar para a câmera, o tal amado recurso eletrônico. Impossível dar uma certeza. E não se pode de maneira alguma culpar o bandeira em caso de gol legal.

O jogo seguiu, diferentemente do episódio das bombas nucleares, sem destruição. E apesar do bombardeio sem bombas, mas com bolas, o gol não saiu. A Argélia não conseguia criar nada. E o jogo foi para o intervalo no 0x0.

A partida ficou 20 minutos assim, Argélia tinha a bola, nada criava, os EUA tentavam definir mais, sem sucesso. Depois deste tempo, o jogo mudou, ficou a mil por hora, com o risco eminente da desclassificação mútua. E a partida ficou parecendo pelada. E das mais gostosas de ser ver.

Os Estados Unidos continuavam melhor e nada. Até que veio o golpe final. Um prêmio por tanta dedicação e vontade em marcar. Aos 45 do segundo tempo, Donavan, tinha de ser ele, fez. 1x0. EUA classificado. E em primeiro lugar, como eles estão acostumados. E Obama foi peagr sua Heineken para comemorar com muito Mc'Donalds.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Capítulo 36: Nigéria x Coréia do Sul - Despedida Africana

Todos descartavam a Nigéria ao final da segunda rodada do grupo B. Se não fui o único, foi um dos poucos a acreditar nesta, a qual, acreditava eu, tinha ótima chance de classificação. A Nigéria, de fato, ficou fora. Mas foi por pouco. Ao menos provou que não estava tão errado assim ao crer nesta.

O jogo começou com uma monotonia assustadora. Nada aconteceu durante 10 minutos. Nada mesmo. Nem falta, nem tiro de meta. Só chutão, muita grosseria. Jogo bem chato. Precisava de um gás. Ele veio. Uche, aos 12, completou cruzamento. Aproveitou de um senhor cochilo do zagueiro coreano. 1x0.

O jogo ficava ótimo para a Nigéria, que dispunha de contra-ataque. Assim, e aproveitando-se da exposição e ruindade da zaga coreana, quase fez o segundo. Primeiro com Obasi. Depois com chute na trave de Uche.

A Coréia inexistia no ataque. Precisava desesperadamente de uma bola parada. Estava mais que claro que toda qualidade coreana para contra-atacar era inversamente proporcional quando ela tinha que armar as jogadas.

Contudo, a Nigéria mostrou, finalmente, o que é um time africano, e por que eu tanto gosto de tais. Jogava bem bonito, criava várias chances de gol. Mas pecava pela irresponsabilidade. E assim conseguiu dar duas boas oportunidades para a Coréia, claro, na bola parada. Na segunda, veio o gol de empate.

Com o duplo empate, dava Coréia, mas logo no começo do segundo tempo, veio o 2x1, de falta. Park do Mônaco, também conehcido por Chu-Young.

A Nigéria precisava virar o jogo. E teve chances. Yakubu perdeu gol sem goleiro. Um minuto depois, um volante número 5, que entrara para retrancar o time, fez o tecnico se arrepender de ter recuado. O rapaz fez bobagem e coemteu pênalti. Yakubu foi para a bola, e fez. Muita personalidade. 2x2.

O jogo ficou aberto. Incrível e emocionante. Martins teve a chamada "bola do jogo". Perdeu. A nigéria, como costumam fazer os africanos, erdeu gols demais. Obinna, que não é melhor que o Eto'o, mas é melhor do que Obina, quase fez duas vezes, matando centenas de cardíacos na Coréia do Sul. E na do Norte também, ao ver que esta não tinha levado gol.

No fim, ficou 2x2. Mas uma dó tremenda da Nigéria. Não apenas por ter sido meu palpite de classificação, mas porque fez por emrecer tal dó. Jogou muito hoje, com muita vontade. O fizera tabém diante da Grécia. E contra a Argentina. Fez três jogos, os três no rol de melhores da Copa. Não que a Coréia não tenha merecido, longe disso, mas gostei demais da Nigéria. Diga-se, até agora a única africana na "essência"...

Agora teremos Uruguai x Coréia do Sul e Argentina x México

Capítulo 35: Argentina x Grécia - Fim da epopéia

A Argentina estava classificada. Não na matemática, mas na prática. A outra vaga estava em aberto. E uma das candidatas era justamente o adversário argentino, a Grécia. Esta, contudo, precisava vencer. E vencer a Argentina era algo muito mais difícil do que a já Vitória Homérica diante da Nigéria. Aliás, não há o menor indício de que um dia a Grécia venceu ou venceria a Argentina jogando futebol. Nem no playstation. Nem nas aventuras homéricas. (e o link acima explica essas aventuras homéricas, as quais não são Ilíada ou Odisséia, se assim parecem)

Jogando ao mesmo tempo, Coréia do Sul e principalmente a Nigéria, contavam com uma forcinha argentina. E confiar na Argentina, acreditem, é roubada. Não sendo algo em benefício dos próprios, é bem possível que estes não façam lá grande esforço para ajudar. Não é do feitio. Nem da cultura. Nem da educação. Aliás, educação?

Dito e feito. O primeiro tempo tinha proposta grega de empate. E a Argentina a aceitou com uma passividade ímpar. Claro, não o faria se tivesse de vencer a partida. Como empatar servia, para que ajudar outras seleções? Quem mandou depender da Argentina?

A rigor, apenas dois lances argentinos na primeira etapa. Uma jogada de Messi e outra aos 45, já com Maradona bufando de raiva. Muito pouco. Nem é preciso dizer que, em igualdade numérica, o time grego não passava do meio de campo. Samaras tinha sido escalado para dar maior ofensividade, contudo, neste jogo, nem que o escalado fosse Posseidôn.

No primeiro lance da segunda etapa, quase o imponderável, o mítico, o místico, o inexplicável, o inexorável aconteceu. Quase. Samaras aproveitou (outra) falha de Demichelis, e bateu passando rente à trave.

O gol não saiu por três motivos: a Grécia já fez gol demais nesta Copa para uma Grécia, nem o mais heróico relato de Homero cogitava gol grego na Argentina e Samaras é Samaras... Aqui, neste caso, talvez jogando Poseidôn o gol saísse. Talvez...

A Grécia ia conseguindo segurar a Argentina. Mas um time ruim como o grego não levar um gol sequer dos "hermanos" era demais. Muita blasfêmia para um dia só. Sacanagem que nem a playboy consegue traduzir.

Então, a "fortuna" resolveu entrar em ação. E castigou os gregos da pior maneira possível: levando gol de Demichelis. 1x0. Só que 1x0 era pouco, e a Grécia já tinha feito pontos demais. O saldo precisava ficar mais negativo. E Palermo resolveu. 2X0.

E ainda busca-se a verdadeira epopéia grega que, quem sabe, continuará a ser escrita em 2014.

Capítulo 34: Uruguai x México - Jogo de não-compadres

Os comentários eram unânimes. Uruguai e México se classificam com o empate, vão fazer jogo de compadres. O máximo para discordar desse pensamento era uma pergunta: será que os mexicanos vão querer pegar a Argentina? Porém, nada que durasse muito para ser abafado. E a todas essas vozes, veio um senhor cala-boca do dupla.

Pode não ter sido uma partida épica, de entrar para a história. Pode também - e não foi - o melhor jogo desta Copa. Mas certamente foi um dos melhores, e muito mais aberto e emocionante do que, por exemplo, França x África do Sul.

O primeiro tempo nem parecia jogo de Uruguai. Totalmente aberto. Chance aqui, Guardado quease guardou na gaveta, mas ficou no travessão. Isso sem citar as inúmeras chances de gols que não foram concluídas. O "asteca" Blanco mostrou que ainda pode criar muitos problemas.

Apesar de um México um pouco melhor, o gol foi uruguaio. Suárez recebeu cruzamento e venceu Verón Pérez. 1x0.

No segundo tempo, poderia vir o tal jogo de compadres, visto que se espereava um mínimo de descência da França, o que implicava em jogar sério e complicar a África do Sul, esta que dificilmente conseguiria marcar mais dois gols.

E o que se viu, para alegria do pessoal da teoria da conspiração? Um México ultra-ofensivo, querendo mais do que o empate, a vitória. Ora, isso é louvável, pois com isso a equipe poderia tomar o gol no contra-ataque sem maiores pesares, e facilitar o trabalho do país sede.

O jogo continuou bom, e até melhorou. Contudo, gol não saiu. Lugano quase fez, Rodríguez quase empatou em duas oportunidades. Foi bom. O empate, independente dos ataques da partida, reativaria a teoria conspiratória.

Esta acabou abafada, e ainda rendeu elogios aos dois times, pois em nenhum momento, nenheum mesmo, sequer ameaçaram o tal "Jogo de compadres". Como prêmio, os dois passaram de fase. Com justiça, diga-se.

Capítulo 33: França x África do Sul - Milagre Sacaneado

O jogo precisava de um milagre, independente do lado, para passar de um mero amistoso de despedida. Mandela avisara os sul-africanos para fazer um milagre, longo do que o próprio fizera anos atrás, mas também um milagre. E ainda era necessário secar para que Uruguai e México não fizessem um jogo de compadres. E mesmo assim, ainda era preciso de uma goleada.

Contudo, a França parecia disposta a tal feito, a tal milagre. Logo com dois minutinhos já deu um susto. A imagem de uma França avassaladora, porém, é tão real quanto a legitimidade do gol que levou a França para esta Copa. - e que, muitos só iriam esquecer após a eliminação concreta dos Bleus.

Só que a promessa de jogo emocionante logo foi para o espaço. Mudou de galáxia. Ou melhor, de estádio. E no capítulo 34 os amigos poderão entender o porquê.

O fato é que o sistema simpático do jogo parou, a adrenalinha foi para a porra do sistema nervoso, e só sobrou o sistema parassimpático. Aliás, nem isso. Sobrou um coração com um batimento por minuto. O coração precisava de sangue, para salvar o jogo.

E ele foi adicionado. Khumalo, cujo nome pode apresentar derivações nada agradáveis, foi muito bonzinho com os sul-africanos, e cabeceou bem, fazendo 1x0. Eram 21 minutos. O jogo mudou completamente.

A ridícula selção francesa- e ridícula em vários aspectos: técnico horrível, time mal escalado, falta de comando (nem na várzea paulista há tanta zona como na seleção francesa. Aliás, nem nos puteiros da Rua Augusta...) etc etc etc - viu que precisava jogar um pouco para não piorar ainda mais sua imagem e, mesmo sem espelho para observar seus indescritíveis erros, partiu para cima.

A partida ficou aberta, com chance para os dois lados, porém, quem marcou foi a África do Sul, com Mphela. Um lance pra lá de esquisito, e falha do substituto de Evra, Clichy. Um lance que mostra a organização desta França na Copa de 2010. 2x0.

Antes disso, Goucurff confundira um sul-africano com Domenech e, querendo descontar a raiva contida nos 23 jogadores franceses - aliás, 22, Anelka estava fora - enfiou o cotovelo. O juiz Oscar Ruiz, sem a capacidade de interpretação sentimental, o expulsou.

No intervalo, chega a notícia do gol uruguaio. Mais dois gols, com um a mais, e a vaga seria africana. O jeito era partir para cima.

Mphela, sozinho, teve três boas chances. Fosse McCarthy, faria duas certamente. Mas Parreira o preteriu por estar "gordo" - e levou Adriano e Ronaldo em 2006, os quais, juntos, possuem o mesmo peso de toda seleção sula-fricana. E assim, perdeu. Tshabalala teve sua oportunidade, e também desperdiçou.

Contudo, tinha que ter uma tragédia. Ela veio. Com um a mais, a África do Sul provou ser mesmo treinada por Joel N. Santana Carlos Alberto Parreira,e levou o gol. Malouda. É, a França fez gol. Essa França fazer gol é uma blasfêmia. Um insulto a Cristo no auge da Igreja Católica. O maior absurdo desta Copa, depois, é claro, do imbatível pedido de TOQUE DE MÃO, do Henry, na primeira rodada.

Um absurdo desses acaba com qualquer ânimo ou tesão de jogar. A França não faria outro. Seria sacanagem demais, daquelas para se passar em canal privé.

E ficou no 2x1. Uma última alegria para sul-africanos. Mais um vexame francês. E dá-lhe Pizza Hut na Irlanda!

Capítulo 32: Espanha x Honduras - ShoVilla

O jogo que está na cabeça de todos a partir do final do duelo Espanha x Honduras, é a partida entre a Fúria e o Chile, tanto que neste título quase escrevi Chile no lugar de Honduras. Contudo, isso é jogo para depois.

A Espanha precisava vencer e foi para o ataque, e logo no coemço meteu uma bola no travessão. Tomou dois sustos, é verdade, porém, Honduras jogava demasiadamente aberta. E dava assim espaços para os espanhóis.

Não demorou para aproveitarem esses espaços. Villa pegou uma bola, passou no meio de dois hondurenhos, cortou o terceiro. Já caindo, chutou forte, impedindo que o goleiro defendesse. 1x0. Golaço. O gol mais bonito legítimo, dizem alguns. Até o capitão da vila, Capdevila, aplaudiu seu semi-homônimo. É, essa foi péssima...

Honduras apostava em nomes interessantes. Esperava que Figueroa, zagueiro, reencarnesse o outro Figueroa, chileno, o qual jogou no Internacional. Só esperava. A única coisa que o mesmo fez foi um chute de muito longe, tentando surpreender Casillas. Nem que fossem "barraquillos" entraria.

A Espanha seguiu melhores e criando chances. Turcios não dava conta da marcação. Não adiantava a inspiração à cubana de Guevarra. Nada resolvia. Era uma chance atrás da outra. Chaves mostrou que é melhor no SBT do que no futebol da Globo... A Espanha só não matou ainda no primeiro tempo porque Torres estava em um dia péssimo.

No segundo tempo, porém, outra vila explodiu na Espanha. Villa bateu forte, a bola desviou e entrou. Até a Catalunha comemorou. E os bascos deram um viva à globalização, coisa antes impensável.

O mesmo Villa poderia ter feito o terceiro, mas não o fez por dois motivo. O hat-trick-hero da rodada já é de Higuaín, e Villa não merece, por pior que jogue, ser comparado ao Higuaruín. Pensando nisso e na temível comapração, que mancharia sua bonita carreira, bateu o pênalti para fora. Fez cara de surpresa, mas apenas por roteiro. Teve outra chance depois, porém permitiu chegada do zagueiro.

Fábregas fez o mesmo. O jogo estava decidido, não havia por que continuar atacando e marcando gols, só para criar expectativa. Del Bosque ainda colocou Mata, com a ordem igual a seu nome. Como o jogo já estava decidido, o mesmo nada fez

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Capítulo 31: Chile x Suíça - Goleada Ofensiva

Chile e Suíça estavam mais que em lados opostos na briga por uma vaga na segunda fase da Copa do Mundo. São estilos de jogar completamente diferentes. A Suíça, uma competente retranca, mas que para quem gosta de futebol bem jogado é uma catástrofe, como foi o Nazismo para o mundo, só que apenas na área do futebol. O chile, contudo, é o oposto. Um futebol bonito e ofensivo, sempre buscando o gol.

O jogo, porém lembrou treino. Não que tenha sido parado, ruim ou coisa do tipo. Foi movimentado e muito bom. Todavia, lembrou demais aquele treino básico de ataque contra defesa.

O Chile atacava, tentando furar um verdadeira parede saíça. Buscava e criava chances, desde o começo, sem sucesso entretanto. Dá até raiva.

Só que aos 30, Nehremi fez algo parecido com o que seu compatriota e parceiro de time fizera na primeira rodada: merda.Achou que lutava boxe ou greco-romana e distribuiu colotoveladas. De brinde, foi expulso. O Chile retomou sua pressão, mas nada.

O segundo tempo então. Frei foi sacado (provavelmente para ir rezar) e entrou Barnetta, para reforçar o meio campo. Quem confundir o nome do rapaz com pernetta não está de todo errado.

O Chile jogava, criava, mas nada. A Suíça, além de um ótimo PIB, tem um excelente SIB (Sorte Interna Bruta), e o que a zaga não tirava, o que o goleiro não percebia, algum deus suíço tirava. Até que finalmente o time da FIFA foi furado.

Não, nada de tanques de guerra, submarinos, aviões de caça ou bombardeios. Um argentino, que faz o milagre do Chile jogar tão bem, um tal de Marcelo Bielsa, furou. Colocou três jogadores em campo. Valdívia, Paredes e González.

Valdívia enfiou a bola.

Paredes tirou do goleiro e cruzou.

González cabeceou. Gol.

Quer mais? Lógico que quer. O gol foi chorado, mas não podia deixar de ser. Depois de mais de 9 horas e um recorde mundial em Copas, o gol levado pela Suíça tinha de ser bem chorado mesmo, de preferência com toque na trave e zagueiro se esticando para tentar salvar.

Melhor que isso, só dois disso. Mas Paredes tinha cansado. 1x0, na Suíça, é proporcional e até mais expressivo que 10x0 na Coreia do Norte, ou 10x1 em El Salvador. Essa é a maior goelada das histórias da Copa, não há necessidade de fazer mais.

E assim, de certa forma, prevalesceu o futebol bem jogado. 1x0. Ainda que o Chile tenha boas chances de ficar de fora, já valeu por ter a maior goleada da história das Copas.

Ah, sim, a Suíça teve uma chance de marcar, já aos 44 do segundo. Mas a Suíça lá faz gol?

Capítulo 30: Portugal x Coréia do Norte - Chocolate Português

A Costa do Marfim perde de 3x0 do Brasil. Portugal, então, precisa vencer a Coréia do Norte, por 1x0 que seja, para ficar em uma posição bem tranqüila tranquila. Contudo, o jogo é no estádio Green Point, onde três grandes seleções européias europeias (porra de reforma...) tinham fracassado anteriormente. Provavelmente pelo estádio estar "verde". Porém, provou que já amadureceu.

O jogo tinha como tempero a partida de 1966, quando a então desconhecida e fraca Coréia do Norte chegou a abrir significativos 3x0 diante de Portugal, com Eusébio no time. Contudo, veio a virada e vitória lusa por 5x3. Mas isso era apenas tempero.

Esperava-se uma Coreia ultra-fechada, como acoteceu diante do Brasil. Não foi o que se viu. Apesar de um começo bem atrás, aos poucos o time asiático foi se soltando e até chegou a criar boas oportunidades. Só que passou a dar espaços.

E em um desses, Portugal abriu o placar. Raúl Meireles recebeu ótima bola de Tiago. Talvez faltou um olho aberto na marcação, contudo agora já era tarde. 1x0. E assim acabou o primeiro tempo.

Só que a resistência coreana durou pouco. Logo aos oito, veio o segundo gol, e com isso a desistência norte-coreana. Contra o Brasil seguiram jogando. Agora, uma coisa é enfrentar Kaká, Robinho e Luís Fabiano. Outra é enfrentar Simão, Fábio Coentrão e Raúl Meireles...

E assim, como ocorre invariavelmente com times que desistem de marcar, veio uma chuva de gols. Um mais fácil que o outro. Hugo Almeida, Tiago e Liédson. Mais três na conta. 5x0. A cada gol, menor era a marcação.

Não bastasse a boa vontade dos norte-coreanos com o AECM (Associação para Eliminação da Costa do Marfim), o qual foi implantado pelo Brasil depois da pancadaria de ontem, pois já davam um senhor saldo, resolveram acabar com o jejum de Cristiano Ronaldo, que não marcava há um bom tempo - dois anos, dizem. Mas quantos jogos nesse período exatamente?

Ameaçaram recuar para o goleiro, mas na verdade deram ótima enfiada de bola para Cristiano Ronaldo, o qual dividiu com o goleiro, tomou uma bola nas costas - que ele tanto gosta - e fez o gol. Finalmente! 6x0.

Entretanto, acabar com gol de Cristiano Ronaldo não. É colocar em dúvida a masculinidade dos outros jogadores na construção do resultado. Assim, Tiago tratou de resolver. 7x0. E já está mais que bom. Portugal classificado.

Para a Coréia, fica a lição. Quando o assunto é futebol, é melhor usar a política deles,e ficar bem fechadinha...

Capítulo 29: Brasil x Costa do Marfim - E o Brasil não jogou nada...

A estreia contra a Coréia do Norte foi traumática. É verdade que o time asiático fez uma retranca maior do que era possível. Contudo, o Brasil nada fez para merecer coisa melhor do que uma vitória simples. Não virou o jogo, não fez marcação pressão, quase nenhuma jogada pelos lados. Foi um jogo acomodado.

E esta traumática apresentação tinha tudo para se repetir. Contudo, contou com uma forcinha do time africano, os amigos já vão entender porque. Antes, uma crítica. Os times africanos neste mundial estão apostando em treinadores estrangeiros. Um francês em Camarões, Sven-Goran Eriksson na Costa do Marfim; Parreira na África do Sul. E o resultado está aí: enorme probabilidade de todos dançarem ainda na primeira fase.

Voltando ao jogo em questão, o Brasil fez o de sempre. E o fez com razão, visto que até aqui tem dado certo. trata-se da postura. Apesar da primeira chance ser brasileira, e justamente em um contra-ataque, a bola era da Costa do Marfim. O que me incomodou muito. Não pela ação em si, mas pelas reclamações de quem estava a minha volta...

Ora, a especialidade do Brasil é contra-ataque, para tal, o time adversário tem de sair lá de trás. E nada mais coerente que, em não tendo a bola, deixá-la com o time rival. ora, a rigor, qual defesa fez Júlio César nos primeiros 30 minutos? Pois é, nenhuma. Isto ocorreu porque, mesmo sem a bola, o controle do jogo foi brasileiro durante todo tempo. Por que não fez isso diante da Coréia do Norte? Porque, mesmo com a bola, não iriam sair para o jogo. Os africanos saem.

E saíram, morderam a isca brasileira. Confesso, esperava jogo mais difícil, pois pensei que não seriam ingênuos e ficariam atrás,a té proque o empate era bom. Contudo, não foi o que ocorreu. Saíam, ficavam com a bola e, pensavam eles, tinham o domínio do jogo. Ledo engano. Erro crasso.

Pediram para perder. O Brasil precisou de apenas dois contra-ataques para achar seu gol. No primeiro, Kaká prendeu a bola demais. No segundo, a bola chegou em Luís Fabiano. Ele tava de jejum? Foda-se. FODA-SE. E mais um monte de foda-se para a imprensa babaca. É gol. 1x0.

E, claro, fim de papo. O Brasil poderia ainda mais deixar os africanos pensarem que podem jogar de igual para igual. E eles fizeram. Contudo, o primeiro tempo ficou 1x0.

Todavia, não demorou para a parada ser resolvida. Logo com cinco minutos, Fabuloso disputou uma bola pelo alto, ela pegou na mão dele. Totalmente sem intenção. Deu dois chapéus e meio e, aí sim, deu uma ajeitadinha com o braço. Mas marcar mão depois de dois chapéus e meio? Nem vem! Golaço. GOLAÇO! 2X0.

Só para fechar de vez o caixão, Kaká fez ótima jogada, e achou Elano livre. Acha que pode sair com o Brasil? Se fodeu. 3x0.

Só que aí os africanos mostraram que, além de burros por não perceberem que não podiam sair tanto, não sabem perder. Eles sabiam sim, jogar bem, e perder. Mas talvez o técnico europeu tenha mudado isso. O time africano resolveu bater. E bateram muito. O juiz deixou. Tinha de ser francês...

O cara dá solada, outro voadora, outro sme bola, e tudo certo. Punir? Nem fodendo. Aí Kaká encosta no africano, ele desaba, e o juiz expulsa. Êta coerência... O Kaká tocou no cara e tomou cartão. O camisa 9 quase querba o Elano e não recebe nem bronca...

Ah, sim, no meio disso teve um gol de Drogba, mas isso é irrelevante. A Costa do Marfim não merece mais destaque pelo que fez.

E o Brasil, jogou muito bem, e chegou a jogar bonito. Sei que o "jogo bunitu" veio com placar construído, porém, quem construiu o placar? O próprio Brasil. Não gosto muitas vezes dessa seleção, mas hoje simplesmente não há o que criticar. O Brasil jogou muito, e até bonito.

Quer criticar, critique o jogo da Coréia. Mas, se fizer isso, não reclame em caso de eliminação. O povo tem de se decidir se quer ganhar ou jogar bonito. Eu disse que prefiro o futebol bonito, mas não reclamo em caso de derrota. Contudo, bom que fique claro, hoje foi perfeito. Jogou bem e até bonito, vencendo. Não há o que reclamar. Ou melhor, há. o povo semrpe arruma algo...

Ah, e antes que me esqueça, Dunga Deus!

domingo, 20 de junho de 2010

Capítulo 28: Itália x Nova Zelândia

O grupo tinha Itália como favorita e Nova Zelândia como candidato a saco de pancadas. Sim, agora sim o jogo é Itália x Nova Zelândia. E não, o jogo não merecia maior critividade deste que vos escreve.

A teoria era bem explícita. A Nova Zelândia é pior que o time do meu condomínio. E a Itália venceria de goleada. 1x0. De preferência com gol de bola parada, e com colaboração do adversário. Contudo, os teóricos esqueceram de algo: a Itália, como grande favorita, precisaria atacar.

E, meus amigos, por mais que esta tenha massas deliciosas, se tem algo que a Itália não sabe fazer, é atacar. nem nos tempos de Mussolini, pois neste caso os outros que, por medo, recuavam. Nem nos tempos de Império Romano, quando os outros atacavam e tinham seus soldados recrutados. A Itália é defensiva por cultura, natureza e ideologia. Mexer nisso dará em merda, invariavelmente.

E deu. A Nova Zelândia tem um timaço de rúgbi. Tão bom, que também joga futebol. Ao menos essa é a única explicação razoável para a ruindade dos neo-zelandeses. Contudo, como dizia, deu merda. E na única chance de marcar, ou seja, na bola parada, Smeltz, um dos únicos atletas que têm um mínimo de qualidade, juntamente com Elliot, fez 1x0. Sim, a Nova Zelândia, o time do rúgbi, fez gol na Itália.

A partir daí foi um show de loucuras italiano. A chave para matar o jogo seria o contra-ataque, mas vá explicar para o time da Nova Zelãndia o que é isso. Eles demoraram 28 anos - e a saída da Austrália da Oceania - para entender o que se deve fazer com a bola. E segundo o próprio técnico, que jogou a Copa de 82, até hoje é um grande paradoxo como a seleção disputou aquela Copa.

O fato é que a Itália foi pressioanndo e chuveirando, até que De Rossi foi puxado por Smith, que não mostrou a mesma critividade na discrição que Will Smith demonstra em filmes de Hollywood. Pênalti. Mas faltava passar por Paston, o goleiro. Iaquinta, ruim, bateu bem, e Paston ficou "pastondo". 1x1.

Tinha muito tempo para virar? Sim, mas é a Itália. E quando a Itália precisa atacar, muito tempo é pouco, e pouco tempo é JIG (Jogo Impossível de Ganhar). Mesmo assim, no final do primeiro tempo a Itália criou boas chances, que esbarraram em Paston, o qual, pelo visto, cansou de pastar.

No segundo tempo, Lippi fez cagada. Tirou Gilardino e colocou Di Natale. Sim,e le deveria entrar, mas no lugar de Iaquinta. Alguém acha que um cara grosso desses faria dois no mesmo jogo, mesmo na Nova Zelândia, ainda mais em Copa do Mundo? Pois é.

E de segundo tempo, temos muito pouco a comentar. Fallon, saiu, entrou Wood. Calma, não se anime, nada de Robin Wood, mas sim sem descentende do octagésimo grau, Chris Wood. O rapaz também possui nas veias o sangue o "tirar dos ricos para dar aos pobres", e quase fez um gol, no final da aprtida. Mas até a Jabulani achou que já seria demais. Um time de rúgbi ganhar da atual campeã já é uma senhora hipérbole.

A Itália até teve uma finalização boa de Camoranesi, um chute cruzado de Di Natale e só. Ah, sim, teve um chute hiper torto de Iaquinta. Mas já disse, podia ser Iasexta, Iosábado ou qualquer outra porra. Dois dele não teríamos. Ah, sim, entrou também um tal de Barron no time da oceania, mas que só fez barro mesmo. Entrou morto.

E assim a seleção tetracampeã (sabe-se lá o porquê de esta ter tantos títulos e Super Holanda não ter nenhum...) conseguiu empatar contra um time de rúgbi. Mas o problema é justamente esse, a Itália sempre começa assim...

Capítulo 27: Paraguai x Eslováquia - Treino de Luxo

O grupo tinha Itália como favorita e Nova Zelândia como candidato a saco de pancadas. Embora o coemço do post possa remeter a outro jogo, não é de Itália x Nova Zelândia que vou tratar agora. Mas sim do Paraguai, o verdadeiro cabeça de chave do grupo.

O time da eslováquia é ruim? Sim, muito. Tanto que consgeuiu a proeza de não vencer a Nova Zelândia, mesmo com seu treinador arrogante. E mais uma vez provou que era melhor ter deixado a Suécia viajar para a África.

No primeiro tempo, o Paraguai confundiu-se com Argentina ou Chile, e fez um partidaço. Dominou amplamente o primeiro tempo, o time europeu (europeu?)não consgeuiu criar rigorosamente nada o jogo praticamente inteiro, apenas um chute nos acréscimos do segundo tempo, o qual, na realidade, foi permitido pela defensiva paraguai, para que o goleiro Villar pudesse pegar na Jabulani. Nem tiro de meta ele bateu direito.

E assim, jogando como Chile ou Argentina, o Paraguai treinou. Porque o que fez nesta manhã foi um treino. De ataque contra defesa. O time europeu parecia decidido a dar a bola para o sul-americano,e tentar se defender. O Paraguai tinha como função roubar a bola e criar a jogada.

Foi o que se viu em todo primeiro tempo. A sorte dos eslovacos foi de que os atacantes permtiem a brincadeira com a qualidade de produtos do país. Roque Santa Cruz não joga por música, nem por rock, tampouco é santo, e deveria procurar a série D da Inglaterra, onde joga, para acompanhar o time pernambucano de mesmo nome. Perdeu ao menos dois gols. Barrios e Valdés colaboraram.

Precisou Vera, sair la de trás, e marcar o gol da primeira etapa. Não saíram amis gols porque o Paraguai não quis, ou porque percebeu que não era Argentina, nem Chile, e sim Paraguai.

E lembrando-se disso, fez um segundo tempo chato. De amplo domínio, mas com menos chances de gol. Como o Paraguai não é tão brilhante como a Holanda para arquitetar planos de jogo, acabou fazendo o segundo gol. Não queria, tanto que dois paraguaios, um deles Cardozo, se atrapalharam com a mesma Jabulani. Contudo, ela não queria receber maus-tratos europeus, e correu para um paraguaio.

Foi Rivera, que fez o gol. Cuidado, Vera não foi obrigado a rir, ninguém o chamou para dizer "Ri, Vera", mas sim OUTRO atleta, cujo nome é justamente este, fez o gol. É sempre bom deixar isto claro.

E assim, sem nem suar a camisa, o Paraguai venceu o jogo. Jogo? Quem foi o imbecil que falou em jogo? Foi treino. Treino de luxo, no máximo. 2x0, para não humilhar muito. E porque não é Argentina, nem Chile. E o Paraguai é tão fodástico, que nem estão lembrando do Cabañas direito, o qual ficou em casa para dar graça ao campeonato...

E a Eslovênia está praticamente fora da Copa. Ah, é Eslováquia? Foda-se, não faz diferença. Não se fez notar no gramado, não será neste post imbecil que será notada.

sábado, 19 de junho de 2010

Capítulo 26: Camarões x Dinamarca - O típico roteiro africano apareceu

Jogo de derrotas na estréia, em geral, é desespero. O medo de perder e ficar foram tira a vontade de atacar e vencer o adversário. E assim, acabam ficando jogos chatos e sonolentos. Não foi o que ocorreu na vitória da Grécia diante da Nigéria, e também não foi o que se viu entre Camarões e Dinamarca.

É bem verdade que o jogo encaminhava para essa chatice citada, contudo, o "garoto inexperiente" Sorensen, quase com o dobro da minha idade, resolveu brincar, e tocou para Poulsen. O amigo que pensa "de novo esse porra entregou", engana-se. É outro Poulsen, esse loirinho, típico dinamarquês. Quis dar uma de Ronaldinho Gaúcho, tocar sem olhar. Deu uma de Zezinho da Peroba. Entregou a bola para Emana. Esse deu para quem sabe definir. Eto'o não teve trabalho e mandou para a rede. 1x0.

Então, pela primeira vez nesta Copa, vimos o que se acostumou a ver em um duelo entre africanos e europeus secundários. A Dinamarca fechada,e sperando para resolver num contra-ataque, e os africanos no seu tradicional futebol "irresponsável".

E tal como costuma ser o enredo desses casos, o africano se fodeu. Pode ser literalmente, se você, ao invés de jogo, procurar algum puteiro nas redondezas do estádio, mas pode ser no sentido do jogo, o conotativo. O amigo leitor que escolhe.

Se escolheu o sentido conotativo, já sabe. É claro que os africanos pagariam pela irreponsabilidade. Num lançamento sensacional, Rommedahl cruzou, e Bretnder, o guerreiro (e geralmente tal denotação leva à raça, e foge à técnica...), se esticou todo para empatar.

No final do primeiro tempo, Tomasson, ele mesmo, aquele que já jogava nos tempos em que hans Andersen começava a escrever seu conto "O Patinho Feio", mostrou que já está mais do que na hora de jogar na categoria masters, e perdeu gol feito.

Camarões teve duas boas chances também. Primeiro Mbia (não confundir com Bia, volante que jogou no Sport Recife, cujo nome já nos dá muito a entender acerca de sua sexualidade - e por que não do time em que jogou) roubou boa bola e Eto'o carimbou a trave. Depois disso, Emana saiu na cara do gol, e Sorensen pegou.

O segundo tempo começou bem morno. Aliás, bem frio, numa temperatura "Greolandística". Até que Rommedahl resolveu. E fez 2x1. Camarões, pressionou sem êxito, e fica de fora da Copa, claramente com problemas entre técnico e jogadores.

A vitória levou ao delírio Margarida. Nenhuma flor, mas sim Margarida II, chefe do Estado dinamarquês, que brindou comendo chocolate em Copenhagen. E com Camarões perdendo, Minha Holanda entrou.

Se o amigo tem dúvida entre o chato jogo japonês ou o jogo divertidíssimo dinamarquês, lembre-se da tenista Caroline Wozniacki. Se você for homem, torcerá para a Dinamarca, se for mulher, e casada, para o Japão. hehe

Capítulo 25: Gana x Austrália - O jogo dos lemas

O time cheio de gana de Gana (comecei péssimo...), enfrentou os australianos, os quais provaram que, diferente do que se viu diante da Alemanha, sabem fazer coisa diferente do que produzir surfistas e mulheres bonitas.

E novamente o futebol bonito e ofensivo tipicamente africano, foi estranhamente absorvido pela marcação australiana, que começou melhor. E foi pressionando que conseguiu o que precisava, um gol de confiança e tranquilidade. já que precisava ganahr para não ser praticamente eliminada.

E para isso, contou com um trio. Primeiro, Bresciano (que não é torcedor do Brescia, da Itália, que atualmente habita alguma divisão que não a primeira, perdido pelo país) bateu uma falta. Aí entrou a Jabulani, que, com a promessa de receber um loteamento em Sydney, fez o favor de quicar e desviar. Com isso, quem dançou foi o pen drive ( não entendeu ? ) - goleiro Kingston. E, por favor, não confundir com o cantor jamaicano, o qual tem cara de não entender picas de bola.

O pen drive ganês (e não jamaicano, lógico) mostrou que já estava com memória cheia e rebateu uma Jabulani razoavelmente fácil. O goleiro ganês (e não jamaicano, lógico) mostrou que estava um pouco tenso e rebateu uma Jabulani razoavelmente fácil. E aí sim o cantor Sean Kingston podia entrar cantando ao pen drive e goleiro Kingston (já fazendo uma parceria em família) "Fire Burning", pois só isso explica a bola solta...

Quem agradeceu por toda essa conspiração pen drive, Jabulani e torcedor do Brescia, foi Holman, o "man", ou o homem em português mais nítido, que com dificuldade semelhante a que teve Higuaruín no terceiro gol contra a Coréia do Sul, fez o primeiro gol do jogo. E não sei se me impressiono mais com a falha do goleirão, ou com minha capacidade de enrolar e complicar um gol tão simples...

O fato é que, atrás no placar, Gana foi buscar o empate, lembrando a cada toque na bola à Jabulani o seu lema: "Liberdade e Justiça". E esta obedeceu. Achou por bem também concertar as coisas, afinal, o gol só saíra por arte dela, Jabulani. E a mesma tratou de correr de tal forma que fizesse Kewell, o qual como atacante estava certíssimo em ficar dentro do gol, colocasse a mão na bola, mostrando incrível habilidade para ser jogador de voleibol. Bela manchete, diz aí, bernardinho!?

Na cobrança, Jabulani corrigiu seu erro. Gyan partiu e cobrou, empatando. Kewell, claro, foi expulso no lance. Agora os injustiçados eram os australianos. Tratou Jabulani de informar-se acerca do lema australiano. Atualmente não há, portanto Jabulani deu-se por justa. Se Deus é justo, Jabulani é Deus! (ou deusa, como queiram)

No segundo tempo, a equipe da oceania, que disputou eliminatórias asiáticas - salve a globalização! - usou de seu antigo lema, "avante Austrália", e mesmo com um a menos, assustou mais que Gana.

Talvez porque Gana tenha ido com gana demais ao ataque e deixou espaços atrás. Talvez porque a Austrália mandou a campo Chipperfield, irmão do ilusionista David Copperfield, e isso tenha feito Gana pensar que havia igualdade numérica. Sei lá. O fato é que a grande chance foi australiana, e desperdiçada.

O empate de 1x1 foi péssimo para Gana, que agora enfrenta a Alemanha, de lema "União e Justiça e Liberdade". o que tem a ver o lema alemão com o jogo em si eu não faço ideia, mas coloquei aqui para encher linguiça... O grupo ficou mais para os europeus...

Capítulo 24: Holanda x Japão - A volta da Laranja Secreta

A Holanda vencera seu primeiro jogo na base da "Laranja Secreta", tudo articulado. Os críticos de plantão fizeram um puta alarde após a vitória da Alemanha por 4x0 sobre a Austrália a Austrália que, de tanto secarem o bom time alemão, este acabou tropeçando diante da Sérvia. A pergunta que pairava sobre os holandeses: jogar muito, acabar com a moral japonesa e deixar a imprensa nos secar por quê?

E lá foi a Minha Holanda para mais uma brilhante atuação arquitetada nos mínimos detalhes. O Japão, claro, é tão mecânico quanto é a Holanda, embora em sentidos diferentes. Os japas não cansam, fazem tudo nos mínimos detalhes, se matam em campo. Ora, não há necessidade de cansar o time.

Assim, como planejado, o primeiro tempo foi de absoluto controle holandês. Sim, todos pensam que a defesa japonesa que controlou investidas holandesas, e ninguém no país da maconha liberdade fez questão de negar, afinal, estava no "script".

Para não ficar muito chato, os holandeses permitiram aos japas duas chances de gol, apenas para eles ficarem contentes e pensarem que faziam bom jogo. Os holandeses, além de craques, são solidários. Mesmo com a seleção nipônica entrando com tudo, batendo muito, com um espírito samurai, na sua pior conotação.

Kuyt dissera antes do jogo que iria comer sushi. Então, só para dar um aviso, quase fez em bela bicicleta. Claro, tomou uma senhora dura no vestiário, e ficou proibido de deliciar-se com comida japonesa depois da partida. E ainda foi avisado de que, em caso de tentar novamente estragar os planos viraria ele, Kuyt, comida de leões do Safari africano.

Na segunda etapa, o jogo continuou igual, até a hora em que o treinador achou viável marcar o gol, o qual seria solitário na partida. Afinal, tem coisa mais broxante que ganhar de apenas 1x0 de uma seleção tão "quadrada"? Pois é, era exatamente isso que queriam os holandeses.

Sneijder, então, recebeu a ordem. Faça o gol. Pegou uma única bola e chutou. O goleiro japonês tentou abrir os olhos, mas a única coisa que fez foi espalmar para dentro do gol. Não foi frango, Sneijder calculou, com aquelas fórmulas físicas que todos esquecem depois do evstibular, a aceleração centrípeta da bola, relacionou com o tempo de queda e reação do arqueiro. Fez a probabilidade do rapaz estar nervoso. É, ele espalmaria errado. Dito e feito. Holanda 1x0.

A partir daí era esperar o jogo acabar. Honda não tem nenhum motor 2.0 para fazer o milagre de conseguir fazer a seleção japonesa jogar atacando. E assim foi só esperar o tempo passar.

Nos últimos cinco minutos o time foi liberado para dar um aperitivo do que sabe jogar, e criou duas ótimas oportunidades nesse tempinho mínimo. E Robben nem estava jogando.

Assim, Minha Holanda, a Laranja Secreta, ganhou outra, e já tem um pé na fase final.

Capítulo 23: Inglaterra x Argélia - A volta do sofrimento

A Copa parecia ter engrenado. Jogos mais interessantes, bons. O jogo entre Inglaterra e Argélia não foi tão ruim como alguns desta Copa, pois o segundo tempo foi razoável. Mas foi bem abaixo do que se esperava, especialmente pelo time inglês.

Tudo bem que o selecionado da Rainha tem um briguento Terry, o Shrek Rooney, o Beatle Gerrard, o aceso Lampard (essa foi péssima...), o Duracell Wright-Phillips ou qualquer outro porra acima da média que queiram acrescentar. Independente de não ser uma seleção unida, de ter problemas internos, tem um timaço. E craque requer a sabedoria de esquecer, no gramado, esses problemas.

De duas uma: ou os jogadores não conseguem apresentar essa qualidade, ou então os camaradas estão de sacanagem. porque a Inglaterra, com os jogadores que tem, com a campanha que fez nas Eliminatórias, não pode passar um jogo todo sem sequer assustar o goleiro argelino.

Não só isso, não pode deixar tantos contra-ataques, como deixou para a Argélia, por mais que o time africano seja fraco. Aliás, a Argélia é o time africano menos africano que existe. Os jogadores lembram mais uma saleção árabe do que uma africana, mas isso é de menos.

O primeiro tempo doeu os olhos. Horrível, sofreu a pobre da Jabulani. Já fazia alguns dias que ela não apanhava tanto.

No segundo, desesperada, o time inglês foi como louco para cima. Errou lances toscos, típicos de nervosismo. E se não dá para jogar tranqüilo diante da Argélia, que dirá quando pegar Brasil/Argentina e cia. Pior que isso, deixou contra-ataques ultra abertos. Contudo, os árabes africanos mostraram que são ruins demais e não conseguiram aproveitar um sequer. Foram ao menos três daqueles que qualquer time do Brasil mata.

Nem os ingleses criaram nada, nem os agelinos contra-atacaram. Não tivemos nada. Só perebeu que tinha jogo quem apanhava, a Jabulani. Esta inclusive, deu graças quando o árbitro encerrou a partida. Ela e mais um monte de telespectadores...

O pior não é empatar com a Argélia. O pior é empatar sem criar rigorosamente nada,e ainda deixar o time da ARGÉLIA, gostar do jogo...

Capítulo 22: EUA X Eslovênia - Emoção Dupla

O grupo é o C, porém o duelo é entre letras E. Eslovênia e Estados Unidos. O primeiro tinha protagonizado jogo horroroso contra a Argélia, o segundo um jogo "menos ruim", mas horível também, contra a Inglaterra. E ambos tinham jantado ótimos frangos.

Contudo, se o frango da Argélia foi muito bom, o inglês pesou. Talvez estivesse meio verde, precisando crescer mais um pouco antes de ser devorado. A verdade é que o primeiro tempo foi de total domínio esloveno.

Logo na saída de jogo, uma briga generalizada. O motivo foi um duelo comum pelo alto, em que um cotovelo de Dempsey esbarrou no europeu. Como estes estão acostumados com música clássica, não viram assim. Originou-se um empurra-empurra. Isso tudo com menos de um minuto. Como o juiz do Mali não sabe regras de boxe, muito menos é Dempsey algo próximo de Mike Tyson, o assunto morreu.

O jogo seguiu, e uma brisa resolveu. Birsa chutou, e ela fez uma leve curva. Morreu no gol. 1x0.

A Eslovênia, quem diria, jogava por música contra os poderosos norte-americanos. Ok, foi um exagero o "poderosos", mas o time da América ANglo-Saxônica é superior ao europeu. Porém, a Eslovênia era quem mandava e, como dizia, jogava por música, para France Prešeren nenhum botar defeito. ( não sabe quem é esse porra? )

E assim, jogando melhor, com ampla solidez defensiva, o time apostava em contra-ataques. Contudo, Novakovic entendia a regra do impedimento com a mesma facilidade que eu pronuncio seu nome. E constantemente via o bandeira erguer seu mastro, no bom sentido, é claro.

Isto até, finalmente, alguém resolver meter a bola para uma pessoa diferente. Ljubijankic, cujo nome consegue ser mais complexo que o seu parceiro de ataque, saiu na cara de Howrd, e tocou com "catiguria". 2x0.

No intervalo, porém, os jogadores se reuniram. Não era mais Bush o presidente, era Obama. Contudo, as tropas seguem no Iraque e, na última oportunidade em que os EUA sofreram dois ataques destruidores, acabaram bombardeando o Afeganistão, no famoso 11 de setembro. Decidiram, portanto, permitir uma recuperação dos EUA, pelo bem da população. Quem agradeceu também foram os ex-colonizadores dos EUA, visto que estes passariam a vergonha de ver a Eslovênia como primeira classificada do grupo...

A ideia, contudo, não era tão exdrúxula e ridícula, como foi o carrinho de Cesar, que pelo nome já é de se pensar que o rapaz estava completamente perdido. Donavan recebeu e, como era o único capaz de finalizar direito o lance, encheu o pé com 2º de ângulo para o arremate. O goleirão parecia olhar, distraidamente, ára alguma torcedora e, assustado com a bola, apenas teve a reação de tirar sua cabeça. E de tomar o gol. 2x1.

Seguindo o combinado, os eslovenos não entregavam o gol, mas simplesmente esqueceram de jogar. Ficavam só atrás, sequer esbolçavam contra-ataques. Novakovic nem ficava mais impedido. E os Estados Unidos foram forçando, forçando.

Até que o time norte-americano obedeceu seu técnico, o qual havia exigido o empate. Coube ao filho deste marcar o gol de empate, mostrando sua obediência, para depois ser castigado por um enorme montinho sobre ele...

No final do jogo, os eslovenos esqueceram que o jogo já estava empatado, e seguiu atrás. Tomou o terceiro, contudo, o juiz do Mali, cujo nome, quem quiser, abra o horáculo Google, parecia saber da estratégia, e deu o tradicional perigo de gol, segurando o 2x2.

2x2 que, diga-se, foi justo, em uma partida de domínio da Eslovênia em 45 minutos, e domínio dos Estados Unidos nos outros 45. E jogo esse, relate-se, que foi o mais emocionante até aqui.

Capítulo 21: Alemanha x Sérvia - Nacionalismo Polonês

Na primeira rodada choveram elogios para a Alemanha "brasileira", ofensiva e de toques rápidos e envolventes. Porém, choveram também críticas à Sérvia, que fez jogo horrível diante de Gana, e perdeu por 1x0. Com isso, a famosa casa de apostas de Cotia duplicou a premiação em caso de vitória sérvia. Claro, em Cotia não se recebe o valor justo. Pelo menos não sem muita choradeira com o gerente.

O país recém formado independente, já contente por participar antes da Copa do que seu grande rival, Montenegro, do qual depois de anos de casamento, separou-se. Porém, quer ainda passar de fase, para deixar seu registro histórico na África, pois outra Copa no continente, só daqui 80 anos...

Para tal, precisava vencer o time mais badalado deta Copa até então. Diga-se, pela primeira rodada, com justiça. E não faltaram promessas de futebol ofensivo e busca da vitória. E no futebol, quanto mais se fala e/ou promete, menos se cumpre. Exatamente como ocorreu.

Os primeiros minutos foram de ataque exclusivos alemães, com raras investidas sérvias. Podolski era o principal a criar chances de gol. A Sérvia possuía esperança basicamente em um trunfo. O tradicional mito do gigante sérvio, base da cultura do país. Refere-se a um tal Zigic, cuja altura é de assustadores 2,02 metros.

Com domínio total da Alemanha, era difícil imaginar qualquer resultado diferente que uma vitória germânica. Eis então, que bateu o coração do polonês Klose, e o rapaz fez duas faltas, não tão duras, mas por trás. Recebeu o vermelho. Fingiu que não gostou, mas ainda com amarelo, chutou um lance em impedimento, já buscava a expulsão.

A ideia era apenas equilibrar o jogo, afinal, em termos práticos, a Alemanha só perdia um jogador grossão lá da frente. Contudo o resultado foi mais do que imediato. Algum "ic" cruzou para o Mito Zigic desviar. Os alemães olharam a bola e outro "ic" (apenas um atleta dos 11 titulares não terminava seu nome com "ic"...) fez Sérvia 1x0. Este "ic" era Jovanovic.

Crente que vivia um sonho, o rapaz quis testar se era mesmo realidade, e foi pular no fosso. Sua sorte é que não estava na Lapa, mas na África do Sul. Fosse o antigo Palestra, teria tido uma queda razoavelmente dura.

A Alemanha buscou empatar, e mesmo com um a menos, chegou a explodir uma bomba no travessão ainda no primeiro tempo. Nada mais, porém. Ficou-se no 1x0.

Na segunda etapa, o time sérvio lembrou dos tempos de Segunda Guerra: "a Alemanha nos ataca, tentamos nos defender". Não era nenhum general desta vez, e sim o treinador Radomir Antic. E foi isto que se observou no gramado.

A Alemanha foi para cima. A Sérvia se defendia, principalmente com dois de seus mais notórios zagueiros: Ivanovic - não confundir com a tenista, que ultimamente anda mais preocupada com outro tipo de cabo do que só o da raquete - e Vidic, jogadores de Chelsea e Manchester respectivamente.

Só que na Sérvia, há uma lei básica, a qual deve ter penas severas no país: deve-se sempre ceder ao adversário um lance de penalidade, especialmente utilizando o braço, pois assim já se testa possíveis atletas para o voleibol. E, bem como na estreia, outro pênalti ridículo. Porém, novamente bateu o coração polonês, e Podolski recuou para o arqueiro. Seguia 1x0.

A Sérvia segurou como pôde, e ainda colocou bolas na trave, sem entretanto modificar o placar. 1X0, grupo bem aberto.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A Vingança Irlandesa-Mexicana

Tinha escrito no título, França x México, mas seria um senhor absurdo colocar a França primeiro. Não merece. O time, que já não é nada simpático aqui no Brasil por jogos como 1998 e 2006, 3x0 e 1x0 respectivamente, entrou antipática a todo planeta, inclusive para alguns franceses, pela maneira incorreta e antiesportiva que a mesma entrou na competição.

Já provocou inúmeras gargalhadas no lance que, a meu ver, marcou a imagem mais hipócrita desta Copa, a qual não acredito que terá concorrência para receber tal rótulo: Henry, o mão grande/mão boba e outros afins, exatamente, A PESSOA QUE METEU A PORRA DA MÃO NA BOLA, e assim tirou a oportunidade da Irlanda disputar uma Copa, pediu pênalti de, o que será?, toque de mão! Hipocrisia do cacete...

Enfim, contra tudo e contra todos - com justiça, claro - a França, após empatar com a então seleção mundial, o Uruguai, foi pegar a nova torcida mundial, o México. A equipe francesa claramente está rachada. Henry não entra de jeito nenhum, mal aquece. Entra um cara que nem conhecia, e Cissé fica no banco. Mas ainda assim podia vencer, passar de fase, e aí já viu...

O México tem uma interessante formação, que mescla experiência e juventude. Claro, sempre com talento. O time mexicano é bom, muito rápido com Vela e Giovanni dos Santos no comando de ataque. Alguns veteranos, como Torrado e Osorio. Em geral, tal mistura funciona. E funcionou novamente.

Os irlandeses já preparavam a pizza, para comemorar a vitória. MÃO na massa era o lema, sem, claro, qualquer ironia deste escriba com a "Mão"... Comidas típicas em uma festa especial estavam sendo preparadas. França eliminada seria o que de melhor pdoeria ocorrer. De preferência que a seleção francesa saísse da África sem sequer balançar as redes.

O México foi melhor no jogo. Desde o começo, incomodou, especialmente com a velocidade de Vela e Giovanni. Com dez minutos, quatro boas chances criadas. A França tentava trabalhar mais a bola,e não conseguia muitas jogadas de gol.

Vela machucou, entrando Barrera em seu lugar. Outro jovem jogador. Esse time do México promete muito nas duas próximas Copas ainda... Porém, a partida perdeu em emoção, com certo receio de perder o jogo. A vitória era importantíssima. Disse, ainda antes do jogo, que apostava no México. No grupo de 15 pessoas fui o único, mas de nada adianta falar depois do jogo. Porém, era o típico duelo que, quem fizesse o primeiro, fatalmente venceria.

A primeira etapa, porém, ficou no 0x0. No segundo tempo, outro agroto entrou: Hernandéz. 22 anos, salvo engano. E foi o México quem mais procurou marcar o gol. Com justiça, e para alegria de 98% da população mundial, encontrou seu gol. O lance era dificílimo, contudo, o menino Hernández tinha posição legal. E mesmo que não a tivesse, foda-se. A instrução número um para os árbitros esta Copa era: "eliminar a França".

Se muitos esperavam um time desesperado em buscar o empate, se decepcionaram com a seleção francesa. Apática, comprovava meu pensamento do "quem fizesse venceria".

Blanco, que tem relatos de jogos oficias pela selção do tempo dos Astecas, entrou. E como faz desde os tempos ameríndinas, deixou o seu, batendo um pênalti com perfeição. 2x0, matando de vez o jogo.

Para alegria de irlandeses, brasileiros e, repito, 98% da população mundial.