sábado, 19 de junho de 2010

Capítulo 26: Camarões x Dinamarca - O típico roteiro africano apareceu

Jogo de derrotas na estréia, em geral, é desespero. O medo de perder e ficar foram tira a vontade de atacar e vencer o adversário. E assim, acabam ficando jogos chatos e sonolentos. Não foi o que ocorreu na vitória da Grécia diante da Nigéria, e também não foi o que se viu entre Camarões e Dinamarca.

É bem verdade que o jogo encaminhava para essa chatice citada, contudo, o "garoto inexperiente" Sorensen, quase com o dobro da minha idade, resolveu brincar, e tocou para Poulsen. O amigo que pensa "de novo esse porra entregou", engana-se. É outro Poulsen, esse loirinho, típico dinamarquês. Quis dar uma de Ronaldinho Gaúcho, tocar sem olhar. Deu uma de Zezinho da Peroba. Entregou a bola para Emana. Esse deu para quem sabe definir. Eto'o não teve trabalho e mandou para a rede. 1x0.

Então, pela primeira vez nesta Copa, vimos o que se acostumou a ver em um duelo entre africanos e europeus secundários. A Dinamarca fechada,e sperando para resolver num contra-ataque, e os africanos no seu tradicional futebol "irresponsável".

E tal como costuma ser o enredo desses casos, o africano se fodeu. Pode ser literalmente, se você, ao invés de jogo, procurar algum puteiro nas redondezas do estádio, mas pode ser no sentido do jogo, o conotativo. O amigo leitor que escolhe.

Se escolheu o sentido conotativo, já sabe. É claro que os africanos pagariam pela irreponsabilidade. Num lançamento sensacional, Rommedahl cruzou, e Bretnder, o guerreiro (e geralmente tal denotação leva à raça, e foge à técnica...), se esticou todo para empatar.

No final do primeiro tempo, Tomasson, ele mesmo, aquele que já jogava nos tempos em que hans Andersen começava a escrever seu conto "O Patinho Feio", mostrou que já está mais do que na hora de jogar na categoria masters, e perdeu gol feito.

Camarões teve duas boas chances também. Primeiro Mbia (não confundir com Bia, volante que jogou no Sport Recife, cujo nome já nos dá muito a entender acerca de sua sexualidade - e por que não do time em que jogou) roubou boa bola e Eto'o carimbou a trave. Depois disso, Emana saiu na cara do gol, e Sorensen pegou.

O segundo tempo começou bem morno. Aliás, bem frio, numa temperatura "Greolandística". Até que Rommedahl resolveu. E fez 2x1. Camarões, pressionou sem êxito, e fica de fora da Copa, claramente com problemas entre técnico e jogadores.

A vitória levou ao delírio Margarida. Nenhuma flor, mas sim Margarida II, chefe do Estado dinamarquês, que brindou comendo chocolate em Copenhagen. E com Camarões perdendo, Minha Holanda entrou.

Se o amigo tem dúvida entre o chato jogo japonês ou o jogo divertidíssimo dinamarquês, lembre-se da tenista Caroline Wozniacki. Se você for homem, torcerá para a Dinamarca, se for mulher, e casada, para o Japão. hehe

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