terça-feira, 22 de junho de 2010

Capítulo 34: Uruguai x México - Jogo de não-compadres

Os comentários eram unânimes. Uruguai e México se classificam com o empate, vão fazer jogo de compadres. O máximo para discordar desse pensamento era uma pergunta: será que os mexicanos vão querer pegar a Argentina? Porém, nada que durasse muito para ser abafado. E a todas essas vozes, veio um senhor cala-boca do dupla.

Pode não ter sido uma partida épica, de entrar para a história. Pode também - e não foi - o melhor jogo desta Copa. Mas certamente foi um dos melhores, e muito mais aberto e emocionante do que, por exemplo, França x África do Sul.

O primeiro tempo nem parecia jogo de Uruguai. Totalmente aberto. Chance aqui, Guardado quease guardou na gaveta, mas ficou no travessão. Isso sem citar as inúmeras chances de gols que não foram concluídas. O "asteca" Blanco mostrou que ainda pode criar muitos problemas.

Apesar de um México um pouco melhor, o gol foi uruguaio. Suárez recebeu cruzamento e venceu Verón Pérez. 1x0.

No segundo tempo, poderia vir o tal jogo de compadres, visto que se espereava um mínimo de descência da França, o que implicava em jogar sério e complicar a África do Sul, esta que dificilmente conseguiria marcar mais dois gols.

E o que se viu, para alegria do pessoal da teoria da conspiração? Um México ultra-ofensivo, querendo mais do que o empate, a vitória. Ora, isso é louvável, pois com isso a equipe poderia tomar o gol no contra-ataque sem maiores pesares, e facilitar o trabalho do país sede.

O jogo continuou bom, e até melhorou. Contudo, gol não saiu. Lugano quase fez, Rodríguez quase empatou em duas oportunidades. Foi bom. O empate, independente dos ataques da partida, reativaria a teoria conspiratória.

Esta acabou abafada, e ainda rendeu elogios aos dois times, pois em nenhum momento, nenheum mesmo, sequer ameaçaram o tal "Jogo de compadres". Como prêmio, os dois passaram de fase. Com justiça, diga-se.

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