domingo, 27 de junho de 2010

Parte II - Capítulo 3: Alemanha x Inglaterra - A Vingança Alemã

Um time entra na Copa como franco favorito, cheio de estrelas. Outro, por baixo, cheio de dúvidas e com um elenco super jovem. Se alguém no dia 11 de junho entrou em coma e saiu hoje, não vai acreditar que, em esses times se enfrentando, o segundo venceu. E por goleada.

A Inglaterra entrou em campo para provar que não foi à África apenas para ver leões e girafas ou participar de sorteio de kits sul-africanos, mas sim para disputar o título, coisa que até então ninguém tinha visto. Nem mesmo a Argélia.

E quem esperava um show de Gerrard, Lampard, Rooney e companhia viu foi uma Alemanha surpreendente, dominando completamente a partida. A posse de bola era inglesa, mas seu uso era "à Beckham", ou seja, só toquinho de lado, para delírio do mebro da comissão técnica, o próprio. Assim nada era criado.

Até que ocorreu o inesperado. Tiro de meta. O pobre tiro de meta é o lance menos aproveitado do futebol, e logo a seguir a lateral. O pobre tiro de meta - que ninguém aproveita - não tem impedimento. Mas nem os poderosos ingleses, que se dizem "donos do futebol", sabem disso. E cosngeuiram pedir o "fora de jogo", no lance do primeiro gol de Klose. Burrice.

Mais burrice, só o beque que não conseguiu parar Klose, o qual precisa marcar urgentemente mais um gol. Empatou, com este, com o Rei Pelé. Blasfêmia. Para o bem do futebol, Klose não pode empatar com Pelé nem no número de toques na bola.

Nem assim para a Inglaterra acordar, foi dominada. E levou o segundo. Podolski. Para delírio de Hitler. Os poloneses marcavam, mas ao menos fodiam a Inglaterra, coisa que o próprio não conseguiu.

Agora sim, com 2x0, o English Team resolveu jogar. E não demorou para fazer um gol. Gerrard cruzou e Upson marcou. Sim, o horrível Upson. Enquanto isso Rooney sequer acertava um chute no gol. E completava mais um tempo sem marcar. Definitvamente, Rooney não se dá bem com Copa. Era melhor deixá-lo na Inglaterra vendo Shrek, junto com a Rainha. Ou então vendo o jogo de 10 horas do Wimbledon.

Não foi, porém, apenas Rooney que esqueceu de levar seu futebol para a Copa. Lamaprd também. Mas uma lâmpada acendeu dentro dele, e o mesmo fez um golaço, daqueles que ele faz jogando pelo Chelsea.

Contudo, o futebol é irônico. Em 1966, ah, todos já sabem essa história, a qual até mudo já está contando por aí; e surdo ouvindo. Mas o futebol é bem sarcástico. Nem Nostradamus, nem o vidente de Cotia. Ninguém imaginou tamanha coincidência. 44 anos depois, o mesmo tipo de lance inverte o lado favorecido. Daquelas coisas de dar medo...

No segundo tempo a Inglaterra voltou buscando o gol. E jogava bem. A Alemanha também. Ficou um jogaço. E em uma falta perigosa para a INGLATERRA, saiu o gol da Alemanha, o da eliminação inglesa.

Um ótimo contra-ataque. Muller fez. Logo depois, Özil deu mais um para o mesmo Muller. 4x1. E um fim maravilhoso para os arrogantes ingleses, que falaram tanto antes da Copa, mas esqueceram o futebol em Londres. E mais um ótimo exemplo de que vale mesmo a pena gastar fortunas com treinadores.

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