terça-feira, 29 de junho de 2010

Parte II - Capítulo 7: Paraguai x Japão - A Tortura

Japão x Paraguai. Oitavas-de-final. Em tese, jogão. Mas os espectadores de Petrória viram o pior jogo do ano. Há quem diga que Palmeiras x Vasco, aquela partida bisonha pelo campeonato Brasileiro onde nêgo chutou de frente para o gol uma bola na lateral, (e em uma linha imaginária da GRANDE área) foi pior. Mas esse jogo teve apenas 90 minutos de tortura. O disputado hoje, 120 e pênaltis. Tortura assim nem nos tempos de ditadura militar.

A questão que fica é sobre a torcida. Não é possível, algum presente no duelo que estava nas arquibancadas deve ter cometido um ato pra lá de proibido em terras sul-africanas. Mas um ato pior do que ser herege na Idade Média. E ainda pior do que ser judeu na Alemanha, durante o Nazismo.

A partida pode não ter sido pior do que Nigéria x Zâmbia, em janeiro, pela Copa Africana de Nações. Nesta, outro jogo horrível, também ocorreu 0x0 com direito a prorrogação e pênaltis. Com menos pênaltis convertidos ainda... Contudo, Paraguai e Japão têm a agravante de ser Copa do Mundo, e isso por si só define: foi o pior jogo do ano. Jogo típico da primeira rodada da fase inicial desta Copa.

Um detalhe curioso, e iritante, foi visto na Rede Globo de Televisão, na qual assisti à partida. Quando o jogador Marco Túlio Tanaka pegava na bola, sempre vinha junto "brasileiro". "O brasileiro Marco Túlio tira", "o brasileiro Tanaka cabeceia". Porra, ele ansceu no Brasil, só. É japonês agora, naturalizou-se. Não terá dó nenhuma em marcar gol na seleção brasileira. Isso, essa porra de ficar repetindo exaustivamente um brasileiro naturalziado me irrita, não sei se só a mim. Além do que, Lucas Barrios, também naturalizado, não foi chamado assim de argentino...

E os amigos aqui já devem perceber o quão ruim foi o jogo, visto que o rabiscador aqui só enrolou até agora, e nada de jogo.

E isso porque simplesmente não há o que dizer. Foi tortura coreana. Barrios teve uma chance, os japas meteram uma na trave. Deveria enrolar mais, para dar emoção ao jogo, mas não dá. Foi ruim demais. Só toque de bola, retranca, marcação. Honda deixou o motor desligado.

O 0x0 era previsto, e mais do que isso, temido. Ora, se em 90 minutos o jogo foi ruim, a tendência é piorar na prorrogação, com ainda menos chances de gol. É verdade, duas boas chances foram criados. Mais do que em todo tempo normal. Nada, porém, para mudar a definição do duelo: tortura.

Nos pênaltis, a salvação: apenas uma penalidade perdida, e japonesa. Chute no travessão. Sem dúvidas, o melhor lance do jogo. O prêmio de melhor em campo deveria ser de Komano, o perdedor do penal, pela rara emoção perimtida aos espectadores.

E agora os japoneses podem voltar a mexer no que sabem, a tecnologia, para evitar desculpas esfarrapadas na bola da Copa que vem. Especialmente num jogo ruim desses...

Nenhum comentário:

Postar um comentário