quarta-feira, 16 de junho de 2010

Capítulo 17: África do Sul x Uruguai - O primeiro adeus

A segunda rodada tinha grande expectativa de minha parte. Além da Jabulani, que anda rebelde pra caraio nesse começo de Copa - mas também, não podia-se esperar nada diferente visto que só criticaram a pobre coitada...

A expectativa era sobre os gols. Pensei eu, na primeira rodada, os times ficam com aquele medo de perder e se complicar. Porém, muito times, caso não vençam na segunda partida, estarão praticamente eliminados. Ou até 100%.

O grupo A, porém, em teoria, era marcado pelo equilíbrio. A seleção da África do Sul é bem fraquinha, desde os amistosos sempre mostrou isso. Muita dificuldade em marcar, e uma defesa razoável. Ou perdia, ou empatava. Porém, a Copa é lá, e aí, com apoio das vuvuzelas, tudo pode acontecer.

Contudo, pelo visto, isso ficou na primeira rodada. Com dez minutos de jogo, só dava Celeste. E mais assustador justamente por ser o Uruguai, que em geral é pura retranca. A primeira vez que a bola cercou a área do Uruguai foi lá para 15 minutos, sem o menor perigo.

Aos 20, Forlán, o único atleta acima da média no gramado, chutou de longe. A bola desviou e fez justiça ao que ocorria no gramado. Uruguai 1 x 0 África do Sul.

Sem nenhum sucesso, o time sul-africano passou a atacar, mas quem assustava mais era o próprio Uruguai. A média de gols pré-Copa dos sul-africanos era algo em torno de um gol a cada 125 partidas. Isso contra times sem grande nome. O que dizer de um Uruguai, especialmente forte na sua defensiva? É, não teríamos gol da seleção sula-fricana de Joel Santana. O quê? Ah, é verdade, o tecnico era Parreira, o que reduz ainda mais as chances de gol da equipe sede da Copa.

No segundo tempo o país sede foi pra cima, claro, sem causar nenhum grande perigo. O jogo já tinha acabado. Poderiam estar jogando até agora que não teria saído gol. Só se fosse de pênalti, e batido por Mandela, absolutamente por respeito. Por jogador, a bola não entraria. Mphela não faz nem cócegas.

Flanado nisso, o goleirão sul-africano foi pênalti e foi expulso. Forlán bateu exatamente como contra o Equador, em Quito, em jogo decisivo das eliminatórias, no alto, e fez o segundo.

Ao final do jogo, Pereira fez o terceiro, apenas para matar de vez o time da casa, visto que além da pontuação baixa, o time de Parreira precisa vencer por boa diferença de gols. E diga-se, se fizer um na França já vira feriado nacional...

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