quinta-feira, 17 de junho de 2010

A Vingança Irlandesa-Mexicana

Tinha escrito no título, França x México, mas seria um senhor absurdo colocar a França primeiro. Não merece. O time, que já não é nada simpático aqui no Brasil por jogos como 1998 e 2006, 3x0 e 1x0 respectivamente, entrou antipática a todo planeta, inclusive para alguns franceses, pela maneira incorreta e antiesportiva que a mesma entrou na competição.

Já provocou inúmeras gargalhadas no lance que, a meu ver, marcou a imagem mais hipócrita desta Copa, a qual não acredito que terá concorrência para receber tal rótulo: Henry, o mão grande/mão boba e outros afins, exatamente, A PESSOA QUE METEU A PORRA DA MÃO NA BOLA, e assim tirou a oportunidade da Irlanda disputar uma Copa, pediu pênalti de, o que será?, toque de mão! Hipocrisia do cacete...

Enfim, contra tudo e contra todos - com justiça, claro - a França, após empatar com a então seleção mundial, o Uruguai, foi pegar a nova torcida mundial, o México. A equipe francesa claramente está rachada. Henry não entra de jeito nenhum, mal aquece. Entra um cara que nem conhecia, e Cissé fica no banco. Mas ainda assim podia vencer, passar de fase, e aí já viu...

O México tem uma interessante formação, que mescla experiência e juventude. Claro, sempre com talento. O time mexicano é bom, muito rápido com Vela e Giovanni dos Santos no comando de ataque. Alguns veteranos, como Torrado e Osorio. Em geral, tal mistura funciona. E funcionou novamente.

Os irlandeses já preparavam a pizza, para comemorar a vitória. MÃO na massa era o lema, sem, claro, qualquer ironia deste escriba com a "Mão"... Comidas típicas em uma festa especial estavam sendo preparadas. França eliminada seria o que de melhor pdoeria ocorrer. De preferência que a seleção francesa saísse da África sem sequer balançar as redes.

O México foi melhor no jogo. Desde o começo, incomodou, especialmente com a velocidade de Vela e Giovanni. Com dez minutos, quatro boas chances criadas. A França tentava trabalhar mais a bola,e não conseguia muitas jogadas de gol.

Vela machucou, entrando Barrera em seu lugar. Outro jovem jogador. Esse time do México promete muito nas duas próximas Copas ainda... Porém, a partida perdeu em emoção, com certo receio de perder o jogo. A vitória era importantíssima. Disse, ainda antes do jogo, que apostava no México. No grupo de 15 pessoas fui o único, mas de nada adianta falar depois do jogo. Porém, era o típico duelo que, quem fizesse o primeiro, fatalmente venceria.

A primeira etapa, porém, ficou no 0x0. No segundo tempo, outro agroto entrou: Hernandéz. 22 anos, salvo engano. E foi o México quem mais procurou marcar o gol. Com justiça, e para alegria de 98% da população mundial, encontrou seu gol. O lance era dificílimo, contudo, o menino Hernández tinha posição legal. E mesmo que não a tivesse, foda-se. A instrução número um para os árbitros esta Copa era: "eliminar a França".

Se muitos esperavam um time desesperado em buscar o empate, se decepcionaram com a seleção francesa. Apática, comprovava meu pensamento do "quem fizesse venceria".

Blanco, que tem relatos de jogos oficias pela selção do tempo dos Astecas, entrou. E como faz desde os tempos ameríndinas, deixou o seu, batendo um pênalti com perfeição. 2x0, matando de vez o jogo.

Para alegria de irlandeses, brasileiros e, repito, 98% da população mundial.

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