domingo, 20 de junho de 2010

Capítulo 28: Itália x Nova Zelândia

O grupo tinha Itália como favorita e Nova Zelândia como candidato a saco de pancadas. Sim, agora sim o jogo é Itália x Nova Zelândia. E não, o jogo não merecia maior critividade deste que vos escreve.

A teoria era bem explícita. A Nova Zelândia é pior que o time do meu condomínio. E a Itália venceria de goleada. 1x0. De preferência com gol de bola parada, e com colaboração do adversário. Contudo, os teóricos esqueceram de algo: a Itália, como grande favorita, precisaria atacar.

E, meus amigos, por mais que esta tenha massas deliciosas, se tem algo que a Itália não sabe fazer, é atacar. nem nos tempos de Mussolini, pois neste caso os outros que, por medo, recuavam. Nem nos tempos de Império Romano, quando os outros atacavam e tinham seus soldados recrutados. A Itália é defensiva por cultura, natureza e ideologia. Mexer nisso dará em merda, invariavelmente.

E deu. A Nova Zelândia tem um timaço de rúgbi. Tão bom, que também joga futebol. Ao menos essa é a única explicação razoável para a ruindade dos neo-zelandeses. Contudo, como dizia, deu merda. E na única chance de marcar, ou seja, na bola parada, Smeltz, um dos únicos atletas que têm um mínimo de qualidade, juntamente com Elliot, fez 1x0. Sim, a Nova Zelândia, o time do rúgbi, fez gol na Itália.

A partir daí foi um show de loucuras italiano. A chave para matar o jogo seria o contra-ataque, mas vá explicar para o time da Nova Zelãndia o que é isso. Eles demoraram 28 anos - e a saída da Austrália da Oceania - para entender o que se deve fazer com a bola. E segundo o próprio técnico, que jogou a Copa de 82, até hoje é um grande paradoxo como a seleção disputou aquela Copa.

O fato é que a Itália foi pressioanndo e chuveirando, até que De Rossi foi puxado por Smith, que não mostrou a mesma critividade na discrição que Will Smith demonstra em filmes de Hollywood. Pênalti. Mas faltava passar por Paston, o goleiro. Iaquinta, ruim, bateu bem, e Paston ficou "pastondo". 1x1.

Tinha muito tempo para virar? Sim, mas é a Itália. E quando a Itália precisa atacar, muito tempo é pouco, e pouco tempo é JIG (Jogo Impossível de Ganhar). Mesmo assim, no final do primeiro tempo a Itália criou boas chances, que esbarraram em Paston, o qual, pelo visto, cansou de pastar.

No segundo tempo, Lippi fez cagada. Tirou Gilardino e colocou Di Natale. Sim,e le deveria entrar, mas no lugar de Iaquinta. Alguém acha que um cara grosso desses faria dois no mesmo jogo, mesmo na Nova Zelândia, ainda mais em Copa do Mundo? Pois é.

E de segundo tempo, temos muito pouco a comentar. Fallon, saiu, entrou Wood. Calma, não se anime, nada de Robin Wood, mas sim sem descentende do octagésimo grau, Chris Wood. O rapaz também possui nas veias o sangue o "tirar dos ricos para dar aos pobres", e quase fez um gol, no final da aprtida. Mas até a Jabulani achou que já seria demais. Um time de rúgbi ganhar da atual campeã já é uma senhora hipérbole.

A Itália até teve uma finalização boa de Camoranesi, um chute cruzado de Di Natale e só. Ah, sim, teve um chute hiper torto de Iaquinta. Mas já disse, podia ser Iasexta, Iosábado ou qualquer outra porra. Dois dele não teríamos. Ah, sim, entrou também um tal de Barron no time da oceania, mas que só fez barro mesmo. Entrou morto.

E assim a seleção tetracampeã (sabe-se lá o porquê de esta ter tantos títulos e Super Holanda não ter nenhum...) conseguiu empatar contra um time de rúgbi. Mas o problema é justamente esse, a Itália sempre começa assim...

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