O futebol africano entrava em campo com sua última esperança. Costa do Marfim 98% fora, as outras 100%. E pensando que a Sérvia deveria vecer a Austrália, Gana precisaria empatar, com a Alemanha. Alemanha!
Agora, pergunta breve e encessária: algum time africano lá sabe jogar atrás, segurando resultado? Não MESMO.
E Gana tratou de fazer o que dela se esperava, como legítimo time africano. A última linha defensiva, os zagueiros, estavam posicionados no meio-campo. Isso mesmo, marcação ultra-pressão.
Claro, a Alemanha sofria com isso, mas criava boas chances também. O resultado foi um jogo aberto, mais aberto que porta de Igreja em dia de missa. E que jogão. Gana criava aqui, Alemanha contra-atacava lá. Alemanha atacava aqui, Gana contra-atacava acolá. Bom para quem assistia.
Neuer fez defesas sensacionais. Kingston provou que não estava com memória cheia desta vez (não entendeu, lembre-se do jogo contra Austrália e veja o link) e fez defesaças.
O jogo ficou 0x0, justo. Não pelos gols, merecia um 2x2 logo de cara, mas pelo empate. Özil era disparado o melhor alemão. Pelo time de Gana, Asamoah estava inspirado.
O segundo tempo foi igual. A diferença é que a fraternidade dos irmãos Boateng, cada um em uma seleção, acabou com um chutaço deste ótimo Özil. Na gaveta. 1x0.
Gana partiu com muita gana para cima e fez Neuer se multiplicar. Kingston foi bem também e segurou os contra-ataques. Gols aqui, no more. Mas deu para o time africano se classificar. Para alegria do país. Para alegria do continente africano. E para alegria deste cidadão que escreve o texto, e que tanto defende seleções africanas.
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