quinta-feira, 24 de junho de 2010

Capítulo 41: Paraguai x Nova Zelândia - Empate Romântico

O Super Paraguai, melhor time da Copa com sobras, entrou líder do dificílimo grupo F na rodada final. Com quatro pontos, bastava um empate contra o time de rugby da Nova Zelândia. Sim, o jogo é futebol, mas a equipe neo-zelandesa não tem time profissional de futebol. Esta, aliás, para quem entrou como saco de pancadas, fez uma campanha espetacular. Os dois pontos obtidos já dariam justificativa a um feriado nacional.

Lógico, o empate seria sensacional. Paraguai, o Super Paraguai, classificava. A Nova Zelândia, o saco d epancadas da Copa, conseguiria a proeza de sair invicta. E não seria nem lanterna. Quiçá pudesse, empatando, passar de fase no sorteio... Ninguém, porém, ousaria cogitar um empate pensado depois de Uruguai x México. Só que aqui era o Super Paraguai, time que faz o que precisa, inclusive empatar contra um time de rugby.

O jogo em si foi morno. E morno porque o ignóbil que vos escreve está de ótimo humor. A verdade é que o jogo foi de uma sonolência de deixar jogo de dominó emocionante. Na sua praça tem aqueles velhinhos jogando tranca? Pois acredite, o carteado deles tem mais graça do que teve o jogo em questão.

"Para que atacar se podemos ficar tocando bola e deixar passar 90 minutos sem correr riscos?". Foi este o pensamento do Super Paraguai para o duelo, que se deu ao luxo de fazer alterações de teste. O perigoso Cáceres entrou. Bonet saiu do time. (não confundir com o pintor Monet)

Ocorreram mais três alterações. Mas não importa. Esta foi por motivo de orgulho nacional. A Nova Zelândia entrou com dois Smith's, um deles, o "Smith paraguaio". Ora, o Paraguai quis ter seu "jogador paraguaio", e tratou de escalar dois Cáceres. Vejam como até nos nomes o Paraguai é Super Paraguai. Mantido o orgulho cultural do país, foi esperar o tempo passar.

Enquanto o rabiscador aqui pensa em alguma bobagem para escrever, pois de jogo não há o que se comentar, é bom constar, o Paraguai, o Super Paraguai, deveria ter entrado com um cone no gol para poupar Villar. Não foi uma única bola na direção do gol sul-americano.

A chave das jogadas era pela esquerda, mas o cadeado inglês de Lochhead, estava fechado, e pouco se criou. Sim, sei que essa piada (piada? Teve piada? Onde?) foi uma bosta, mas o jogo também foi e não permite reclamações.

E assim o jogo sucedeu-se, sem rigorosamente nenhum perigo. Tal como o jogo se arrastou, o post da partida também. O rabiscador encheu de palavras, sem dizer rigorosamente nada de útil.

Ah, sim, o melhor em campo foi Roque Santa Cruz, por um falta cobrada no meio do gol. Mas o prêmio deveria ter sido para a torcida. Soprar vuvuzela para uma merda dessas foi constrangedor. No mínimo.

E o Super-Paraguai foi líder. E a Nova Zelândia ficou invicta. Um roteiro tão bonito assim, nem em filmes de Hollywood.

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